Dois dos cinco acusados de matar o médico Artur Eugênio de Azevedo irão a júri popular no próximo dia 14 na 1ª Vara do Tribunal do Júri de Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife. O julgamento de Cláudio Amaro Gomes Júnior e Lyferson Barbosa da Silva, que deve terminar no dia 20, será presidido pela juíza Inês Maria de Albuquerque Alves.
Cláudio Amaro Gomes Júnior responderá por homicídio duplamente qualificado (por motivo torpe e recurso que impossibilitou a defesa da vítima) em concurso material com furto qualificado mediante fraude com comunicação falsa do crime e dano qualificado pelo uso de substância inflamável.
Lyferson Barbosa da Silva, por sua vez, será julgado por homicídio duplamente qualificado (por motivo torpe e recurso que impossibilitou a defesa da vítima) em concurso material com o crime de dano qualificado.
No júri, sete testemunhas serão ouvidas. Duas delas arroladas pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE), uma pelo assistente de acusação, e quatro pela defesa. Três peritos também serão ouvidos, além dos depoimentos em vídeo gravado de 24 testemunhas requisitadas pelo MPPE e pelo assistente de acusação que foram ouvidas durante as audiências de instrução realizadas ao longo do processo.
Os demais acusados do crime, Claudio Amaro Gomes e Jailson Duarte César, recorreram da decisão de pronúncia, a qual definiu que os réus iriam a Júri Popular. Os recursos ainda estão em análise. O réu Flávio Braz morreu numa troca de tiros com a Polícia Militar, no dia 8 de fevereiro de 2015.
O CASO
Artur Eugênio de Azevedo, 35 anos, foi morto a tiros no dia 12 de maio de 2014. O corpo da vítima foi encontrado às margens da BR-101, em Jaboatão dos Guararapes. Segundo as investiçaões, o crime foi motivado por desavenças profissionais entre Cláudio Amaro Gomes e Artur Eugênio.