Aluna é assaltada e ameaçada de estupro dentro da Faculdade de Direito do Recife

A vítima relata que o suspeito estava armado e que vai à Delegacia da Mulher nesta terça para prestar queixa
JC Online
Publicado em 19/09/2016 às 16:08
A vítima relata que o suspeito estava armado e que vai à Delegacia da Mulher nesta terça para prestar queixa Foto: Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem


Uma aluna da Faculdade de Direito do Recife (FDR-UFPE) foi assaltada no início da tarde dessa segunda-feira (19), dentro da instituição. P. R., de 17 anos, estudante do 2º período, foi abordada por um assaltante armado no estacionamento da FDR. Ela informou que está se recuperando do susto e que vai nesta terça-feira (20) à Delegacia da Mulher para prestar queixa. A segurança interna é de responsabilidade da instituição.

A vítima relata que o homem a abordou por volta das 13h20, na parte lateral do prédio histórico da FDR, na Praça Adolfo Cirne, bairro da Boa Vista, no Centro do Recife. "Ele prendeu meu braço e colocou a arma na região da minha barriga. Mandou eu entregar o celular e ameaçou me estuprar ali mesmo", disse P.

A jovem é de Goiás e veio morar no Recife apenas para estudar na FDR. Segundo a aluna, não havia seguranças no momento do assalto porque o guarda estava em horário de almoço. A segurança interna da faculdade é de responsabilidade de uma empresa tercerizada pela UFPE.

Depois do assalto, a aluna buscou ajuda dentro da faculdade, onde foi atendida por um professor.

A estudante alega que esse é o segundo assalto do qual é vítima desde março deste ano, quando veio morar em Recife. "Meus pais querem que eu volte para o meu estado. Porque ficamos com medo dessa violência toda".

No início da tarde desta terça-feira (20), a estudante foi à Delegacia de Santo Amaro para prestar queixa do acontecido.

RESPOSTA DA UNIVERSIDADE

A assessoria de comunicação da UFPE repassou à reportagem o contato do superintendente de Segurança da Instituição, Armando Nascimento, que ainda não recebeu informações sobre o ocorrido.

De acordo com a fonte ouvida pelo JC, "das 7h às 17h, momento de menor movimento na faculdade, só um segurança faz a guarda na área da FDR em que a moça foi assaltada".

Ainda de acordo com o superintendente, havia uma empresa de controle de entrada e saída dos portões, que não teve o contrato renovado por estar resolvendo irregularidades identificadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU). 

Nascimento acredita que, dentro de um mês, uma nova empresa (de controle dos portões) esteja fazendo a segurança nos três portões de acesso à FDR.

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