Um ano e três meses após o assassinato da menina Beatriz Angélica Mota, aos 7 anos, durante uma festa de formatura no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, em Petrolina, Sertão de Pernambuco, a delegada Gleide Angelo, que assumiu o caso no ano passado, chegou a imagens que revelam a identidade visual do suspeito. O apelo de Gleide agora é pela identificação do nome, endereço ou qualquer outra informação que possa levar a polícia até o encontro do homem, que teria esfaqueado a criança com 42 golpes na noite do dia 10 de dezembro de 2015.
Em vídeo, a delegada apela para que as pessoas se comuniquem com a polícia por meio dos mais diversos canais e ajudem a conseguir alguma resposta à família 'já tão sofrida' da garota. "O que a polícia precisa agora é da ajuda da população. O que a gente pede a vocês é que, por qualquer canal, ouvidoria, Disque-Denúncia, WhatsApp, quem tiver alguma informação que nos leve até o suspeito, entre em contato. Nós já temos o rosto, precisamos que a população nos ajude a identificar."
Por meio do Disque-Denúncia, uma recompensa será ofertada a quem contribuir com informações sobre o suspeito. O pagamento, para quem tiver alguma informação relevante para a polícia, será de R$ 10 mil.
As novas investigações chegaram à identidade visual do acusado após melhorarem as imagens de câmeras de segurança, por meio de uma empresa da Região Sudeste do País. A polícia trabalha com a hipótese de que o homem estava em busca de qualquer criança para cometer o crime. O suspeito teria escolhido Beatriz e assassinado a garota com 42 facadas na escola onde ela celebrava com a família a formatura da irmã.
Até o momento, as investigações apontam que a criança foi morta a facadas durante uma festa de formatura do Colégio Nossa Senhora Auxiliadora. Ela havia pedido para beber água e, cerca de 30 minutos depois, foi encontrada sem vida no depósito de materiais esportivos da escola, junto com a faca que teria sido utilizada no crime. Beatriz morava na Bahia com a família e participava da festa de formatura da irmã. O pai dela é professor no colégio. A polícia já havia feito, desde o dia do crime, 65 exames comparativos de DNA e todos deram negativo.