Polícia deflagra operação contra homicídios e tráfico de drogas no Cabo

Além desses crimes, a quadrilha alvo da operação Castelo do Mar é envolvida em comércio ilegal de arma de fogo e roubo
JC Online
Publicado em 28/12/2017 às 6:10
Além desses crimes, a quadrilha alvo da operação Castelo do Mar é envolvida em comércio ilegal de arma de fogo e roubo Foto: Foto: JC Imagem


Na manhã desta quinta-feira (28) a Polícia Civil deflagrou operação “Castelo do Mar”, com o objetivo de prender integrantes de uma quadrilha que praticam crimes como: homicídios, tráfico de drogas, roubo e comércio ilegal de arma de fogo. A operação é a 56ª de Repressão Qualificada deste ano e acontece no Cabo de Santo Agostinho, Região Metropolitana do Recife, onde os crimes foram praticados. De acordo com a Polícia Civil, a organização criminosa usava fardamento da Polícia Militar para facilitar os roubos e homicídios.

A quadrilha agia nos bairros de Gaibu, Ponte dos Carvalhos e no Centro do município e Cabo de Santo Agostinho. Lider do grupo foi preso.

Desfecho

Durante averiguação policial, foram comprovados 27 homicídios ligados à quadrilha investigada, esses que têm relação com luta territorial pelo tráfico de drogas e partilhamento de bens roubados, ou seja, membros da organização conflitavam entre si.

Foram expedidos 14 mandados de prisão preventiva e nove mandados de busca e apreensão domiciliar. Dos 14 mandados, 13 foram cumpridos. Além disso, drogas, armas e fardamentos militares foram apreendidos pelos oficiais.

O delegado Joselito do Amaral, da Chefia de Polícia, acrescentou que todos os envolvidos apreendidos estão prestando depoimentos. "Será oferecido, para todos eles, o instituto de Delação Premiada. Esperamos que, com isso e com a ajuda da população, conseguiremos elucidar outros homicídios", afirmou o delegado.

Itens apreendidos serão apresentados em coletiva de imprensa nesta sexta-feira (29).

Equipe policial

As investigações foram iniciadas há nove meses e efetuadas pelo delegado da 10ª DESEC, de Cabo e Santo Agostinho. Além de estar sendo supervisionada pela Chefia de Polícia e coordenada pela Diretoria Integrada Metropolitana. Cerca de 100 policiais civis trabalharam na operação

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