Casa está pronta para receber os quíntuplos nascidos no Recife

Garagem da casa onde moram os pais dos bebês está completamente tomada por pacotes de fraldas
Do JC Online
Publicado em 16/07/2015 às 7:00
Foto: Foto: Ricardo B. labastier/JC Imagem


Os moradores da Rua José Mário Ventura, no Cabo de Santo Agostinho, Grande Recife, enchem os olhos de alegria para falar dos quíntuplos. É lá onde moram os pais dos bebês, que nasceram na terça-feira (14) e permanecem bem na unidade de terapia intensiva (UTI) neonatal do Hospital Memorial São José, no bairro da Boa Vista, área central da capital pernambucana. A garagem da casa está completamente tomada por pacotes de fraldas – ao todo, são aproximadamente 18 mil unidades, doadas pela empresa onde trabalha o pai, o pintor jatista Valmir Carneiro da Silva, 33. Outros 300 pacotes foram dados pelos amigos que compareceram ao chá de fraldas, realizado em maio. 

Foto: Ricardo B. labastier/JC Imagem
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A maioria dos itens do enxoval veio de doação, exceto o guarda-roupa dos bebês, comprado pela família. Pelo quarto, estão espalhados sacolas com roupas, sapatos, mamadeiras, materiais de higiene, cadeira de alimentação e banheiras. O berço, de quatro metros, foi feito sob medida. Para acomodá-lo, foi preciso derrubar uma parede que separava um cômodo de outro. 

Os bebês respiram, desde o dia em que nasceram, com ajuda de suporte nasal e recebem alimentação intravenosa, rica em proteínas, lipídios e glicose. O leite da mãe, a dona de casa Hildeane do Carmo Lopes, 39, foi oferecido aos quíntuplos e é essencial para ajudá-los a ficar fortes e resistentes a infecções. Os recém-nascidos também já tomam banho de luz. O pai dos quíntuplos não esconde a alegria que sente ao ficar pertinho deles em alguns momentos ao longo do dia. “Não consigo dizer como é a felicidade que estou sentindo. Ainda não posso colocá-los no braço, mas já toquei nos pés e mãos deles. É tudo muito inexplicável. Quando conversei com Valdemir, percebi que abriu um pouco os olhos, como se ele tivesse percebido a minha voz”, vibra Valmir, emocionado. 

Ele e a sogra, a dona de casa Bibiane Lopes dos Santos, 62, têm se revezado no hospital para ficar com Hildeane, que deve receber alta até a próxima semana. Ela está no apartamento da maternidade e  tem caminhado pelo quarto. Quando Hildeane sair do hospital, o casal vai para casa. Os bebês devem ficar na UTI por, no mínimo, dois meses – tempo necessário para se recuperarem do organismo frágil e imaturo. “Mas diariamente estaremos no Recife logo cedo. É importante  ficarmos perto dos nossos bebês. Só no fim do dia é que voltaremos para o Cabo”, diz Valmir, que só faz contar os dias para ter os filhos em casa. 

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leite materno quíntuplos ajuda financeira doação bebês
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