De acordo com o 3º Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa), 87 municípios pernambucanos estão em situação de risco para as arboviroses. Isso significa que nessas cidades foram encontradas bastantes residências com a presença do mosquito, o que pode levar ao surgimento de doentes. Além disso, 52 municípios estão em situação de alerta e 19 em situação favorável. Outros 26 ainda não informaram a situação.
“Neste ano, em relação ao mesmo período do ano passado, diminuímos entre 94% e 97% as notificações de dengue, chikungunya e zika, mas precisamos lembrar que 2016 foi um ano epidêmico. Agora, se temos o Aedes e os vírus das arboviroses circulando, isso pode ajudar em uma nova epidemia, por isso não podemos relaxar. Precisamos continuar atentos para descartar os possíveis focos do mosquito e os municípios precisam manter suas ações de vigilância e controle”, afirma a gerente do Programa de Controle das Arboviroses da Secretaria Estadual de Saúde (SES), Claudenice Pontes.
Comparando com o 3º LIRAa de 2016, eram 69 municípios em risco de surto, 90 em alerta e 24 satisfatório. Já no 2º levantamento deste ano, eram 81 em risco de surto, 72 em alerta e 30 satisfatórios.
“Estamos em uma época de chuvas intercaladas com períodos de sol, ambiente ideal para que o mosquito deposite seus ovos e para que esse se desenvolva rapidamente. Assim, reforçamos com a população: não deixem recipientes destampados com água e, constantemente, verifiquem se há depósitos no entorno da casa que podem se transformar em um foco para o mosquito”, diz Claudenice.
Até o dia 20 de maio deste ano, Pernambuco notificou 5.459 casos de dengue (1.101 confirmados), uma redução de 94,8% em relação a 2017; 1.709 de chikungunya (412 confirmados), redução de 96,8%; e 259, redução de 97,5%. Até o momento, foram notificados 31 óbitos, com 2 casos descartados e 1 com resultado positivo para dengue.