Prefeitura responde crítica de diretor de teatro

Francisco Carlos cobra há oito meses o pagamento de R$ 22 mil referentes à participação no Festival Recife do Teatro Nacional
Do JC Online
Publicado em 27/07/2012 às 11:08


A Secretaria de Cultura do Recife respondeu às acusações feitas pelo dramaturgo paulista Francisco Carlos. Em carta aberta, o diretor cobra do órgão público o pagamento de R$ 22 mil, referentes aos cachês e despesas dele e de sua equipe durante a participação na edição do ano passado do Festival Recife do Teatro Nacional, quando encenaram o espetáculo Jaguar cibernético.

Em nota oficial enviada ao Jornal do Commercio, a secretaria municipal, responsável pelo evento, reconhece a dívida e justifica que ficou constatado no início da nova administração, em meados de abril deste ano, que a despesa não possuía o prévio empenho, necessário para a liquidação. “Esta secretaria já iniciou o processo de indenização e dentro de 15 dias estará sendo concluído”, se compromete a produção.

Francisco Carlos enviou a carta aberta a produtores, diretores e jornalistas, na última terça-feira. No texto, dirigido ao coordenador do Festival Recife do Teatro Nacional, Vavá Paulino, Francisco chega a adjetivar o evento como “desrespeitoso”, “horrendo” e “descoordenado”. A prefeitura rebateu a crítica, afirmando que “em 14 edições do FRTN nunca houve problemas com documentação e pagamentos dos grupos participantes.” A nota oficial ressalta também a idoneidade e comprometimento dos servidores da Secretaria de Cultura com a legal aplicação do dinheiro público e com serviços prestados à sociedade e à classe artística.

Quando foi entrevistado, antes de ontem, o diretor paulista contou que há oito meses tenta acordo com a Prefeitura do Recife, mas não conseguiu uma boa resposta. “Pedem documentos, e a gente manda; dizem que vão pagar, e não pagam”, reclama. No entanto, segundo a produção do festival, nunca foi negado o diálogo com o grupo e várias vezes foram estabelecidos contatos com a representante legal da equipe para orientá-los quanto aos processos burocráticos.

Leia a matéria no Caderno C desta sexta (27)

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