Uma das mais engraçadas e famosas palhaças do mundo, a suíça Gardi Hutter está no Recife, desta vez com o espetáculo A Costureira. O monólogo estreia hoje, na Caixa Cultural, Bairro do Recife, e fica em cartaz até dia 25, com sessões de quinta a sábado, sempre às 20h.
Gardi tem mais de 30 anos de carreira e esteve aqui, em novembro do ano passado, com o trabalho Joana D’Arpo, sua palhaça com inspirações na commedia dell’arte. Em A Costureira, ela aborda a relação entre o destino e a morte como um divertido e desajeitado jogo da vida, tema que Gardi sempre quis trabalhar com o público.
Gardi Hutter é uma das primeiras mulheres a obter o reconhecimento mundial como palhaça. Em mais de três décadas, conquistou prêmios e encantou plateias com sua Joana d’Arpo. Robusta, sensível, desajeitada e engraçada, a personagem é uma figura tragicômica, na linha de Charles Chaplin.
Em A Costureira, a mesa de costura se torna o novo universo de Joana d’Arpo. Para falar do destino e da morte, Gardi faz uma associação aos fios e tesouras em várias mitologias, como as três deusas do destino: Moiras (grega), as Parcas (romana) e as Nornes (nórdica).