O passado volta a ssombrar James Bond em 007 Contra Spectre

No aventura do agente secreto britânico estre nesta quinta-feira (4/11)
Ernesto Barros
Publicado em 04/11/2015 às 6:00
No aventura do agente secreto britânico estre nesta quinta-feira (4/11) Foto: MGM-Sony Pictures/Divulgação


Antes de surgir qualquer imagem, a frase “Os mortos estão vivos” parece adiantar o que veremos em 007 Contra Spectre, a 24ª aventura do agente britânico James Bond. Pela quarta vez com Daniel Craig no papel principal, o filme entra em cartaz nesta quinta-feira (5/10) em circuito nacional (um dia antes da estreia americana e uma semana depois do lançamento britânico).

Durante 2h28 minutos de duração – a mais longa na história da franquia –, fantasmas vão rondar os passos do agente secreto 007, em um acerto de contas do personagem com seu passado. Não por outro motivo, o plano-sequência de abertura, semelhante ao de A Marca da Maldade, se desenrola na Cidade do México, durante os festejos do Dia dos Mortos.

Assim como Skyfall, 007 Contra Spectre foi dirigido por Sam Mendes. A principal diferença é que, no novo filme, ao contrário do anterior – considerado pela crítica a obra-prima da série –, ele não abdicou das características que fizeram das aventuras do agente criado por Ian Fleming o suprassumo do cinema de ação.

Para além das cenas espetaculares, o filme traz personagens femininas bem elaboradas, um 007 com mais pegada, um vilão tirado do fundo do baú e a revelação de segredos nunca imaginados pelos fãs mais ardorosos da série, sem falar dos diálogos espertos e das cenas de humor com o jovem Q (Ben Wishaw).

Na maioria das vezes, 007 contra Spectre é um filme feito para os fãs não acharem um defeito. Afinal, estão presentes as várias facetas de Bond, do agente compenetrado, que luta para proteger o seu país, ao homem apaixonado, quando conhece a médica Madeleine Swann (a francesa Léa Seydoux), filha de um ex-membro da Spectre que ele encontra em Tânger, no Marrocos, e se responsabiliza por sua morte.

Em meio a tudo isso, ele finalmente encontra a sua nêmesis na figura de Franz Oberhausen (o austríaco Christoph Waltz), que chefia a Spectre com o nome de Ernst Stravos Blofeld (vilão principal da era Sean Connery). Por causa do arco dramático mais nítido de James Bond, o filme é o mais intertextual da série, com referências diretas às aventuras anteriores. Divertido e inteligente, 007 Contra Spectre é daqueles filmes que você assiste e não sente o tempo passar.

Leia a crítica completa na edição desta quarta-feira (4/11) no Caderno C, do Jornal do Commercio.

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