O filme Mulher-Maravilha foi banido do Líbano, horas antes da estreia, segundo o jornal The Guardian. A rede Grand Cinema Lebanon também publicou a informação no Twitter. A atriz que interpreta a heroína no longa-metragem, Gal Gadot, nasceu em Tel Aviv e serviu ao exército israelense por dois anos.
De acordo com o site Variety, o governo do Líbano teria proibido oficialmente o longa de ser exibido em território libanês, em decisão de um comitê do Ministério da Economia formado por seis pessoas.
A proibição teria sido motivada pelo fato de Gal Gadot ser israelense e utilizado algumas de seus aprendizados no período em que serviu ao exército para as gravações do filme.
#WonderWoman has been banned in #Lebanon.— Grand Cinemas (@GCLebanon) 31 de maio de 2017
Segundo o The Guardian, Mulher-Maravilha passou pelos procedimentos normais para a exibição de um filme no Líbano, mas uma campanha pressionava o governo, descrevendo a obra como "o filme da soldado israelense".
Anteriormente, houve uma tentativa de barrar Batman vs Superman do Líbano, pois Gadot também aparece no longa-metragem como a Mulher-Maravilha. Assim como este, também foi exibido no país o filme da franquia Velozes e Furiosos do qual ela faz parte e obras com a também israelense Natalie Portman.
O The Guardian publicou um depoimento do blogueiro libanês Elie Fares sobre o assunto. "Você pensaria que se eles deixassem que a proibição fizesse o menor sentido, eles teriam que fazer um ano atrás quando o primeiro trailer do filme foi lançado, não na semana da liberação após ele ter recebido a luz verde, representando grande perda financeira para a empresa libanesa que ganhou os direitos de exibição".