A atriz Adriana Alves, o chef Olivier Anquier e o canal por assinatura GNT responderam a comentários racistas publicados em uma foto do casal, compartilhada por ele no Instagram. A imagem mostra Adriana e Olivier durante as gravações do programa Diário do Olivier Verão. Em seu primeiro post sobre o assunto, com a reprodução de um comentário em que a pessoa compara Adriana a um macaco, o chef afirma que o usuário @alilalla apagou outra mensagem.
Adriana Alves também respondeu aos comentários racistas. "Sou negra, brasileira e tenho muito orgulho de quem sou! O teatro, o palco e a vida me fizeram uma guerreira! Eu sinto pena, por ainda existir tanta diferença e tanto desamor. Pra você que prefere se esconder atrás do computador, dou meu sorriso, minha compaixão pra que um dia você entenda e diminua sua indiferença. Que nosso país possa ser uma só nação, sem cores e credos. Negra, brasileira, com muito orgulho e muito amor!", escreveu a atriz.
O canal GNT também recorreu às redes sociais para afirmar que repudia qualquer ato de preconceito: "Racismo é crime e deve ser combatido".
HISTÓRICO
Casos como o que envolve a foto de Adriana Alves não estão isolados. Comentários racistas publicados em perfis de pessoas conhecidas colocam luz em uma situação que atinge muitas outras pessoas, diariamente - no meio virtual ou não. Alguns até parecem ataques orquestrados, pois há uma enxurrada de publicações em pouco tempo.
Nos últimos meses, as atrizes Cris Vianna e Taís Araújo e a jornalista Maria Júlia Coutinho foram algumas das pessoas famosas que enfrentaram a situação.
Há pouco tempo, a publicação de algumas fotos de Caio, namorado da youtubber Jout Jout, gerou uma série de comentários e o casal gravou um vídeo sobre identidade e racismo.
Boletins de ocorrência contra atos racistas podem ser registrados em qualquer delegacia. Caso se trate de um crime virtual, a pessoa pode procurar a Delegacia de Repressão aos Crimes Cibernéticos de Pernambuco (na Boa Vista). O Ministério Público de Pernambuco oferece apoio através do GT Racismo (3182-7000) e de uma central de denúncias (0800 281 9455).