Graça Araújo está em estado gravíssimo, diz novo boletim médico

A equipe médica do Hospital Esperança ainda divulgou que a apresentadora respira com ajuda de aparelhos e permanece em coma
JC Online
Publicado em 07/09/2018 às 10:52
A equipe médica do Hospital Esperança ainda divulgou que a apresentadora respira com ajuda de aparelhos e permanece em coma Foto: Foto: JC Imagem


Um novo boletim médico, divulgado por volta das 10h30 desta sexta-feira (7), relata que a apresentadora do TV Jornal Meio Dia e do programa Rádio Livre, da Rádio Jornal, Graça Araújo, permanece com o diagnóstico de Acidente Vascular Cerebral (AVC) hemorrágico extenso gravíssimo, respirando com auxílio de aparelhos.

Ela está internada no Hospital Esperança na Ilha do Leite, área central da cidade, desde a noite da quinta-feira (6), quando passou mal durante exercícios físicos que fazia frequentemente em uma academia localizada em Boa Viagem, na Zona Sul do Recife. Ela foi socorrida para a unidade de saúde, onde segue sob cuidados médicos. 

Um novo boletim deve ser divulgado pelo Hospital por volta das 17h desta sexta-feira (7).

Mobilização nas redes sociais

Várias mensagens de força e oração começaram a circular nas redes sociais após a divulgação de que a apresentadora foi acometida com um Acidente Vascular Cerebral. Entre os posts, os fãs, amigos e admiradores da jornalista se mostram mobilizados com a notícia repentina, sobre o estado de saúde de Graça.

O que é um AVC?

Em entrevista à Rádio Jornal, o neurologista Igor Brusk comentou sobre tipos de Acidente Vascular Cerebral (AVC), mal que acometeu a jornalista Graça Araújo, nessa quinta-feira (6). 

"Quando uma artéria se rompe, o sangue sai de dentro da artéria para o cérebro. Alguns casos podem levar a um AVC hemorrágico. Alguns estão relacionados a maus hábitos como fumo e bebida alcoólica, outros tem a ver com má formação do cérebro ou ruptura de um aneurisma. No caso do aneurisma, não sabemos que temos. É um quadro muito súbito e a gente só descobre com a ruptura", afirmou Igor. 

Ao comentar sobre possíveis sequelas, o médico afirma que há casos em que a recuperação é total. "Em alguns casos há sequelas, mas é bem variável. Há recuperações de 100% e algumas com sequelas. Geralmente, é preciso um tempo, varia de pessoa para pessoa. É necessário fonoterapia, fisioterapia, mas depende do quadro apresentado em cada caso", concluiu o médico.

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