Três décadas de Legião Urbana

Turnê em tributo ao primeiro disco da Legião chega nesta sexta (27) ao Centro de Convenções
JC Online
Publicado em 27/05/2016 às 6:02
Turnê em tributo ao primeiro disco da Legião chega nesta sexta (27) ao Centro de Convenções Foto: Fernando Schlaepfer/Divulgação


O guitarrista Dado Villa-Lobos e o baterista Marcelo Bonfá sobem hoje ao palco do Pavilhão do Centro de Convenções com o show Legião Urbana – XXX anos. A turnê comemorativa apresenta, além do primeiro disco da Legião - homônimo, lançado em 1985 - clássicos de outras épocas da carreira da banda.

A intenção de rodar o país com o tributo veio de um convite, feito no início de 2015, pela gravadora EMI, para que os músicos produzissem uma edição especial do primeiro trabalho. Unindo a comemoração pelas três décadas da estreia à vontade de estar novamente juntos, Dado e Marcelo embarcaram na proposta. A hoje Universal Music/EMI, então, relançou o álbum com um disco adicional.

O show traz os dois acompanhados por Lucas Vasconcellos (da dupla carioca Letuce) na segunda guitarra, Mauro Berman (da Cabeza de Panda e banda de Marcelo D2) no baixo e Roberto Pollo (Cirque du Soleil) nos teclados. 

Quem assume a tarefa de refazer os vocais aclamados de Renato Russo é o cantor e ator André Frateschi, que tem uma ligação antiga com a Legião: quando criança, ele acompanhou os bastidores de muitas apresentações do grupo na peça Feliz Ano Velho, na qual atuava sua mãe, a atriz Denise Del Vecchio. 

No repertório, músicas bem conhecidas do público como Geração Coca Cola, Será, Ainda é Cedo e Por Enquanto. A apresentação será dividida em duas partes. A primeira será toda dedicada ao primeiro CD, com todas as faixas tocadas na ordem original. Já a segunda relembrará as canções clássicas, com a presença de dois convidados: Jonnata Doll, vocal da Jonnata Doll & Os Garotos Solventes, e a cantora Marina Franco. A abertura ficará a cargo da pernambucana Mundo Livre S/A.

Em entrevista recente ao JC, Dado falou sobre o sentimento que permeia a ocasião. “O que a gente bota em jogo são as canções. Eu e Bonfá tocando, e Renato sendo homenageado a cada segundo. É isto fazer o público se contagiar com que está acontecendo no palco”, detalhou o guitarrista.

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