Paixão de Cristo de Nova Jerusalém faz 50 anos e investe em novidades

Incremento nas cenas estão entre as inovações da edição de 2017 do espetáculo
JC Online
Publicado em 07/04/2017 às 11:17
Incremento nas cenas estão entre as inovações da edição de 2017 do espetáculo Foto: Marcelo Loureiro/Divulgação


 

Um sonho que nasceu da pedra, cuja construção se mistura à história de um município, transformando-a, consolidando-se como o maior espetáculo ao ar livre do mundo. A Paixão de Cristo de Nova Jerusalém inicia sexta-feira (7), com sessão para convidados, e sábado (8) para o público geral, o 50º ciclo de apresentações na cidade-teatro idealizada por Plínio Pacheco. Para celebrar o cinquentenário, o Jornal do Commercio começa uma série de reportagens sobre as origens do evento, seus personagens mais conhecidos e aqueles que, nos bastidores, ajudaram a construir essas histórias.


A Paixão de Cristo de Nova Jerusalém tem vocação de grandeza associada ao seu DNA. Afinal, construir uma cidade cenográfica de 100 mil metros quadrados, no Agreste pernambucano, com mais vontade do que finanças, era, por si só, um ato de coragem e visão.

 

INOVAÇÕES

Por não ter liberdade para fazer experimentações com uma história sagrada e milenar, a Sociedade Teatral de Fazenda Nova busca investir na renovação do elenco principal. Compô-lo majoritariamente com globais, desde de 1997, foi uma das formas encontradas pela produção para manter o interesse renovado. Este ano, o papel de Jesus ficou com o galã Rômulo Arantes Neto.


Outra maneira de se manter atualizada é incrementar as cenas. Neste ano, as novidades são a entrada de Herodes e Herodíades, na bacanal. O casal, que antes já era visto apenas em cena, chegará numa carruagem dourada puxada por 16 escravos. Pilatos também deverá se locomover de forma ostensiva: uma passarela foi construída no cenário do fórum para dar mais visibilidade ao trajeto do personagem, que chegará em uma biga romana puxada por cavalos.

“Queremos fazer uma celebração desse sonho e dar mais um passo para o futuro, porque o espetáculo é uma obra aberta, sempre em renovação”, explica Robinson Pacheco, filho de Plínio e Diva Pacheco, e atual coordenador da Paixão.

 

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