A morte de Chris Cornell, vocalista do Audioslave e do Soundgarden, no último 18 de maio, pegou o mundo do rock de surpresa. Há anos sóbrio, ele foi encontrado no quarto de hotel, durante turnê. Segundo o exame toxicológico, foram encontradas na corrente sanguínea do cantor diversas substâncias provenientes de remédios controlados.
Segundo o exame, foram encontrados Naloxone (estupefaciente), Butalbital (sedativo), Lorazepam (ansiolítico), Pseudoefedrina (descongestionante) e vários barbitúricos. O Naloxone, porém, foi administrado via injeção pelos paramédicos que o atenderam, o que explicaria as marcas de agulha no braço do cantor, segundo reportagem do TMZ.
Já o Lorazepam era um remédio de uso contínuo do artista, mas no dia da sua morte ele teria tomado uma dose exagerada, ingerindo quatro comprimidos de 1 mg cada, conforme informou sua esposa, Vicky, ao TMZ.
Em entrevista ao TMZ, a viúva do cantor, Vicky Cornell, afirmou que percebeu que havia algo de errado na voz de seu marido quando falou com ele por telefone, cerca de meia hora antes do falecimento. Segundo ela, a forma como ele se portava lembrava a época em que ele era dependente químico, o que a fez chamar o segurança para que arrombasse a porta do hotel do cantor a fim de verificar se ele estaria bem.
"Muitos de nós que conhecemos bem o Chris notamos que ele não estava sendo o mesmo nas suas últimas horas e alguma coisa estava errada. Aprendemos com este relatório que várias substâncias foram encontradas em seu organismo. Após muitos anos sóbrio, este momento de terrível julgamento para ter afetado e alterado completamente seu estado mental. Algo claramente deu terrivelmente errado e meus filhos e eu estamos com os corações partidos e devastados por este momento não poder ser voltado atrás. Apreciamos muito o amor que recebemos durante este período extremamente difícil e estamos dedicados em ajudar outros a prevenir este tipo de tragédia", afirmou Vicky ao TMZ