Capturar o que está no centro e também no entorno, o poder e aqueles negligenciados por ele, a cultura e as minúcias do cotidiano, é a principal missão dos profissionais que com suas câmeras ajudam a construir as notícias. Publicado desde 2009, o projeto O Melhor do Fotojornalismo Brasileiro chega à 10ª edição reunindo imagens impactantes publicadas na imprensa nacional, montando um amplo quebra-cabeça de uma nação em vertiginosa transformação.
Com 185 imagens produzidas por fotojornalistas de todas as regiões do País, o livro apresenta os trabalhos a partir de eixos temáticos, o que oferece uma oportunidade preciosa de se aprofundar em um assunto a partir de olhares múltiplos. É o caso das questões climáticas, do meio-ambiente, das manifestações culturais, políticas, dos esportes. Todas as imagens foram produzidas em 2017.
Como acontece desde a primeira edição, profissionais do JC Imagem estão entre os selecionados com trabalhos publicados no Jornal do Commercio e no JC Online.
“Esta é a única publicação dedicada exclusivamente ao fotojornalismo e, para nós, é um reconhecimento do trabalho sério que desenvolvemos no JC Imagem. A reunião dessas imagens em livro permite que a gente possa montar um mosaico da produção nacional, encontrando pontos em comum entre trabalhos de fotógrafos que quase sempre nem se conhecem”, pontua Arnaldo Carvalho, editor-executivo de Imagem do Jornal do Commercio, que também tem uma de suas imagens impressas na obra.
A diversidade dos trabalhos publicados no JC faz com que fotografias de diferentes temas marquem presença no livro. Seja na tradição da Matinê Branca, festa criada no Clube Carnavalesco Misto de Lenhadores em 1917, cuja elegância de seus participantes foi registrada por Leo Motta, ou na força e resiliência que exala o grupo Mulheres do Passarinho, que lutam contra a violência doméstica e por melhorias em sua comunidade, clicada por Alexandre Gondim.
O calor das pautas diárias, como o rastro de destruição deixado pela ação de uma quadrilha em um prédio de uma transportadora de seguros, é o foco da fotografia de Bobby Fabisak, que encontra contraste na imponência do retrato do mestre Francisco Brennand, capturado por Felipe Ribeiro.
Outros profissionais que já passaram pelo SJCC, como Guga Matos, Diego Nigro, Sérgio Bernardo e Hélia Scheppa, também estão presentes, assim como novos integrantes do sistema, como Brenda Alcântara.
“Nossa profissão passa por muitas transformações, como a da imagem estática para a em movimento, mas acredito que o poder da fotografia nunca será substituído. Enquanto fotojornalista, você tem a possibilidade de captar uma cena sem retoques. E isso é muito potente”, enfatiza Arnaldo.
O livro está à venda nas principais livrarias do País e no site www.livrariaeuropa.com.br. Também é possível encomendá-lo pelo telefone 0800 8888-508.