EUA e Israel prendem hackers responsáveis por ataque ao banco JPMorgan

As autoridades americanas e israelenses informaram sobre várias prisões de hackers ligados ao vazamento de mais de 80 milhões de contas do banco JPMorgan Chase, um dos maiores delitos de informática da história. Dois hackers israelenses, Gery Shalom e Ziv Orenstein, foram detidos e colocados sob custódia graças à colaboração entre a unidade a polícia israelense especializada na luta contra o cibercrime e o FBI.  Nos Estados Unidos, foram detidos outros dois hackers, Yuri Lebedev e Anthony Murgio.

Um quinto suspeito de nacionalidade americana e residente na Rússia, Joshua Samuel Aaron, se encontra foragido. Os cinco são acusados de lavagem de dinheiro, manipulação de informações da bolsa e operações ilegais ligadas à moeda virtual bitcoin. Os nomes de dois deles figuram na lista de suspeitos do FBI pelo ataque ao  JPMorgan. 

A invasão ao banco de dados do principal banco americano em termos de ativo atingiu 76 milhões de pessoas físicas e sete milhões de pequenas e médias empresas. Segundo a imprensa israelense, os cibercriminosos roubaram os dados das contas e os usaram para comprar ações por meio de uma empresa de fachada, fazendo subir artificialmente os títulos adquiridos pelos suspeitos nas cotações nas bolsas, para depois revendê-los por um preço muito maior.