Pouco depois de lançar, na última segunda-feira (3), a seção Marketplace, o Facebook viu sua nova ferramenta de vendas inundadas por anúncios ilegais. Drogas, armas, serviços sexuais e até filhotes de porco-espinho foram oferecidos por meio da rede social, que no mesmo dia se desculpou pelos problemas.
De acordo com o jornal The New York Times, Mary Ku, diretora de gestão de produtos do Facebook, divulgou um comunicado afirmando que uma questão técnica impediu que o sistema de revisão da empresa identificasse posts que violavam suas normas comerciais e os padrões da comunidade.
"Estamos trabalhando para resolver os problemas e monitoraremos de perto nossos sistemas para garantir que estejamos identificando devidamente removendo violações antes de permitir que as pessoas retomem o acesso ao Marketplace", disse.
O Marketplace foi criado para administrar a compra e venda de produtos entre os usuários do Facebook, que já costumava acontecer por meio de grupos existentes na rede social. Os interessados postam fotos dos produtos que querem negociar, vendedor e comprador trocam mensagens privadas entre si e combinam valores e modo de entrega. A ferramenta por enquanto só está disponível nos Estados Unidos, Reino Unido e Nova Zelândia.
Além dos registros ilegais, algumas coisas bizarras foram comercializadas nos primeiros dias de funcionamento do Marketplace, como uma garrafa de água mineral vazia e uma calcinha usada, por exemplo.