Nova denúncia contra a Agência Pro-7

Estudantes acusam firma de mentir sobre a data da festa
Da editoria de economia
Publicado em 14/07/2015 às 9:47
Estudantes acusam firma de mentir sobre a data da festa Foto: Guga Matos / JC Imagem


 Uma segunda turma de alunos do curso de radiologia da Faculdade Maurício de Nassau procurou ontem o Procon-PE. Os alunos alegam ser vítimas da Agência PRO7, acusada de não cumprir o contrato de festa de formatura de outro grupo do mesmo curso. 

No primeiro caso, a festa marcada para o dia 13 de junho não ocorreu. De acordo com o órgão, após saber disso, a outra turma procurou a casa de festas onde seria realizado seu evento e constatou que não havia reserva para o dia 12 de setembro, data prometida pela PRO7 no contrato. O prejuízo seria em torno de R$ 15 mil. 

Os estudantes foram orientados a reunir toda documentação para que o órgão abra outro procedimento de ofício contra a agência.

AUDIÊNCIA

Também ontem, o Procon realizou uma audiência entre os alunos da primeira turma de radiologia que denunciou o caso e representantes da PRO7. Na ocasião, a proprietária da agência alegou que a festa foi cancelada devido a um impasse da comissão de formatura em escolher o local da festa e que não poderia devolver o dinheiro, pois já teria pago a alguns fornecedores. 

Já os alunos afirmam que o local da festa não estava reservado e que a agência propôs um novo contrato, no qual o evento só seria realizado em cinco meses. “Ela entrou em contato, mas não aceitamos. Só queremos nosso dinheiro de volta”, diz Sheila de Araújo, uma das alunas lesadas.

Após muita discussão, foi marcada para a próxima segunda (20) uma nova audiência, dessa vez com a presença dos fornecedores. “Fizemos um adiamento para que os prestadores de serviço possam negociar diretamente com os alunos e para a agência entregar os produtos que já estão prontos e pagos, como camisas e fotos”, diz o gerente jurídico do Procon, Roberto Campos. Na ocaisão, será apresentada uma proposta de devolução do restante do dinheiro que não foi investido nos serviços. De acordo com os alunos, o prejuízo foi de quase R$ 13 mil.

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