Os juros futuros sobem desde a abertura, pressionados pelo dólar ante o real em meio a incertezas sobre a força da base aliada do governo Temer para aprovar nesta terça-feira, 25, a reforma trabalhista em Comissão da Câmara, além de cautela com o andamento da reforma da Previdência. Trazem desconforto o posicionamento do PSB contrário às reformas assim como o aumento de parlamentares desfavoráveis às mudanças de regras trabalhistas e previdenciárias.
Um operador de renda fixa afirmou que há receios de que outros partidos sigam o mesmo caminho do PSB e em relação à greve geral agendada por centrais sindicais para sexta-feira. O Placar da Previdência, levantamento realizado pelo Grupo Estado com deputados, mostra que o número de parlamentares contra a reforma subiu para 210, ante 75 a favor.
Às 9h47, o DI para janeiro de 2018 estava em 9,525%, de 9,500% no ajuste de segunda. O DI para janeiro de 2019 exibia 9,40%, de 9,34%, enquanto o vencimento o DI para janeiro de 2021 estava em 10,04%, de 9,92% no ajuste anterior. O dólar à vista avançava 1,05%, aos R$ 3,1596. O dólar futuro para maio subia 0,94%, aos R$ 3,1625.