O governo Jair Bolsonaro anunciou na última terça-feira, 30, mudanças em três normas de segurança e saúde no trabalho, conhecidas como NRs, com o objetivo de reduzir as exigências às empresas. Segundo o secretário especial de Trabalho e Previdência do Ministério da Economia, Rogério Marinho, as três normas alteradas na terça garantirão uma economia de R$ 68 bilhões em dez anos para o setor privado.
Segundo o secretário, hoje existem 36 NRs que somam mais de 6 mil linhas distintas de autuação que têm impacto direto na produtividade das empresas. "Não podemos conviver com regras anacrônicas que nos atrasam, atrapalham e nos inibem. O empreendedor brasileiro tem uma âncora nos pés na hora de competir com os chineses", discursou em evento no Planalto.
Além das modificações anunciadas, o governo vai consolidar 158 decretos que tratam de normas trabalhistas em quatro textos. O primeiro reunirá 19 dispositivos que já existem sobre direitos trabalhistas. O segundo abarcará os 51 textos atuais sobre as profissões regulamentadas e seus respectivos conselhos. O terceiro decreto tratará dos colegiados e comissões trabalhistas E o quarto consolidará os 79 dispositivos que tratam de convenções internacionais do trabalho ratificadas pelo Brasil.