Pouco antes de seguir para o Cotel, por volta das 16h deste sábado, Henrique Maciel, criador da empresa Priples, conversou com a imprensa, na Delegacia do Ipsep, para onde foi levado após ser preso ao lado da mulher, Mirele de Freitas, acusado de praticar pirâmide financeira.
A entrevista foi orientada por três advogados, que definiram previamente as perguntas que poderiam ser feitas. Henrique negou a prática do esquema de pirâmide e disse que a empresa faz marketing multinível, com venda direta de produtos. Porém, não explicou a diferença entre os dois sistemas.
“Minha empresa é idônea, tenho como provar na Justiça”, declarou Henrique Maciel. Questionado como recebeu a ordem de prisão, respondeu que foi pego de surpresa, mas respeita a decisão e tentará reverter a situação.
Sobre a origem dos bens da Priples, informou que todos foram adquiridos com recursos da firma e estão registrados no nome da empresa. Os bens pessoais, garante, foram conquistados com recursos próprios. “Não é dinheiro de terceiros.”
Questionado sobre a situação dos 210 mil usuários do site, que investiram na Priples e na manhã de ontem foram surpreendidos com o bloqueio dos bens da empresa, Henrique Maciel disse que a Justiça vai responder.
A Priples, de acordo com investidores do site, vende pacotes de anúncios na internet.