Encontrada identidade de suspeito na Subestação Várzea da Celpe

A Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) informou, por meio de nota oficial, que técnicos da empresa encontraram uma carteira de identidade dentro da Subestação Várzea, na Zona Oeste do Recife, invadida por vândalos durante a madrugada deste sábado (11). A Celpe chegou a informar que o um homem com o mesmo nome e sem identificação tinha dado entrada no Hospital da Restauração, durante a madrugada, vítima de queimaduras, e poderia ser o suspeito de ter causado a falta de luz em grande parte da Zona Oeste da capital, mas a assessoria de imprensa do hospital nega que alguém tenha entrado no local com queimaduras durante a madrugada.

Apesar do esforço da Celpe, a companhia não está conseguindo trabalhar a contento e muita gente ainda está sem energia, mesmo o fato tendo ocorrido há mais de 12 horas. Moradores do bairro de Tejipió sofrem com a falta de energia desde 0h. A previsão inicial era que o bairro teria a luz restabelecida no final da manhã, mas a promessa não foi cumprida pela Celpe.

"Sei que foi um caso isolado, provocado por vândalos, mas não justifica a Celpe, 12 horas depois, não conseguir estabelecer energia no bairro. É um absurdo. A Celpe mostra que não sabe atender bem a população", disse, irritado, o aposentado Francisco Farias, morador do bairro de Tejipió.

Além de moradores, muitos estabelecimentos comerciais também foram prejudicados com a falta de energia. O restaurante Maria Maria, no bairro de Jardim São Paulo, não abriu para almoço. A Farmácia Big Ben, no mesmo bairro, também amargou prejuízo e não abriu pela manhã.

Moradores de bairros como Cavaleiro, Cidade Universitária, Tejipió e Iputinga reclamaram da falta de luz através das redes sociais. Até o Terminal Integrado dos Passageiros (TIP) foi prejudicado, sendo obrigados a oferecer o serviço sob a luz de velas, de acordo com relatos de internautas. 

A energia já voltou na maioria dos pontos atingidos. As evidências sobre o suspeito serão encaminhadas, ainda neste sábado, à autoridade policial, para que investiguem o caso e adotem as medidas cabíveis.