Investimentos têm efeito multiplicador na economia brasileira, diz secretário da Fazenda

''Temos grandes desafios como aumento de produtividade, atender à demanda da sociedade com serviço de melhor qualidade, melhorar custos de produção e de vida'', acrescentou Márcio Holland
Da ABr
Publicado em 27/06/2014 às 13:39


O secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Márcio Holland, disse nesta sexta-feira (27), no evento de balanço do 10º Balanço do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), que os investimentos em infraestrurura têm efeito multiplicador de renda no país e reduz os custos para outros setores da economia. “Temos grandes desafios como aumento de produtividade, atender à demanda da sociedade com serviço de melhor qualidade, melhorar custos de produção e de vida”, acrescentou.

Para o secretário, os investimentos “são forças motoras internas que tem efeito multiplicar da economia brasileira”, mesmo em meio à crise econômica internacional.

Holland enfatizou ainda os investimentos no país têm crescido mais do que o Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país. Ele argumentou ainda que a inflação no país está sob controle, com quadro de acomodação dos preços a cada mês, e os resultados primários (economia para pagamento de juros da dívida) são suficientes para manter a trajetória declinante da dívida líquida brasileira.

Sobre a economia internacional, o secretário disse que há sinais de que 2014 será melhor do que o ano passado, principalmente devido à recuperação da economia americana. “A economia europeia também vem mostrando algum sinal de recuperação. Áreas do euro apresentaram dois anos de resultado negativo. Qualquer coisa acima de zero é sinal de que está em algum processo de recuperação, mas o quadro ainda é de dificuldade”, acrescentou. Sobre a China, Holland destacou que a taxa de crescimento do país está em processo de acomodação, com expansão em torno de 7%, sendo que já havia apresentado resultados maiores.

O PAC 2 executou, até 30 de abril, 95,5% das ações previstas para o período entre 2011 e 2014 e 84,6% do orçamento.

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