Agência PRO7 será julgada pelo Procon por não realizar festa de formatura

Na audiência, dona da empresa alegou que não tinha condições de realizar o evento ou devolver o dinheiro. Prejuízo dos estudantes foi de quase R$ 13 mil
Da editoria de economia
Publicado em 20/07/2015 às 16:45
Na audiência, dona da empresa alegou que não tinha condições de realizar o evento ou devolver o dinheiro. Prejuízo dos estudantes foi de quase R$ 13 mil. Foto: Guga Matos / JC Imagem


A Agência PRO7, acusada de não cumprir o contrato de festa de formatura de duas turmas do curso de radiologia da Faculdade Maurício de Nassau, será julgada pelo Procon-PE. Após uma audiência realizada na manhã desta segunda-feira (20), as partes não entraram em acordo e o julgamento acontecerá em 15 dias.

O Procon propôs que a empresa realizasse a festa até o mês de outubro, mas a dona da Agência, Tábila de Lima Silva, alegou que não seria possível, já que a empresa abriu falência após as denúncias feitas pelos estudantes.

A Delegacia do Consumidor também está investigando a agência. Após o julgamento, a empresa pode ser multada, além de receber outras penalidades.

Os estudantes afirmaram que vão entrar no Juizado Especial Cível. De acordo com eles, o prejuízo foi de quase R$ 13 mil. A aula da saudade, marcada para maio, e o baile de formatura, que aconteceria em julho, não aconteceram. Do que estava previsto no contrato com a agência, só foi cumprida a entrega das placas e das canecas.

No dia 28, será realizada uma audiência com outra turma de radiologia. O prejuízo nesse segundo caso pode chegar a R$ 15 mil. Os alunos, que já se formaram e estariam aguardando as festividades,  procuraram a casa de festas onde seria realizado o baile de formatura e constataram que não havia reserva para o dia 12 de setembro, data prometida pela PRO7 no contrato. 

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