O diretor geral do HSE, Tadeu Godoy, diz que as reformas em andamento na unidade de saúde estão melhorando o serviço, mas ainda falta melhorar na questão da resolutividade, fato que deve mudar até o final do ano, prevê. “Até o fim de dezembro vamos inaugurar duas máquinas de ultrassom. Com a nova central de imagem vamos melhorar em até 40% a velocidade de resolutividade”, diz. Segundo ele, sem o equipamento, o hospital fica à mercê da rede credenciada para dar o diagnóstico preciso e encaminhar o paciente ao tratamento adequado.
Ele salienta que desde o ano passado o sistema já investiu R$ 176 milhões em obras estruturais e equipamentos, além de novas licitações em andamento, como a de R$ 20 milhões para compra de remédios quimioterápicos que vão aumentar a capacidade de sessões de quimioterapia de 27 para 72 diárias.
Ele diz que a estrutura do HSE é antiga, mas melhorou com as reformas. “Atendemos 250 pessoas por dia, implantamos os sistemas de cores e os pacientes menos graves esperam até quatro horas para receberem o primeiro atendimento médico”, afirma. Ele reconhece, entretanto, que as pessoas podem passar mais tempo sentadas nas cadeiras azuis à espera de leitos. “Quando não temos vagas, passamos para a rede credenciada que também tem dificuldades para receber nossos pacientes, a grande maioria é idosa.”