Cesta básica no Recife sobe 1,55%. No ano aumento é de 2,98%

Cesta básica do Dieese acompanha os preços de 13 produtos alimentícios em supermercados e feiras
Da editoria de economia
Publicado em 04/03/2015 às 15:45
Cesta básica do Dieese acompanha os preços de 13 produtos alimentícios em supermercados e feiras Foto: JC Imagem


O valor da cesta básica aumentou 1,55% no Recife em fevereiro, divulgou nesta quarta-feira (4) o Departamento Intersindical  de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).  No ano a alta atinge 2,98%, um percentual que representa mais da metade do aferido em 12 meses, que é de 5,84%. 

A cesta básica do Dieese acompanha os preços de 13 produtos alimentícios em supermercados e feiras. O item que mais encareceu em fevereiro foi a farinha, com variação de 7,30%. Foi seguida pelo tomate, com aumento de 6,27%. Depois aparecem o feijão (5,16%), óleo (3,86%), banana (2,61%), pão (2,16%) e leite (1,28%). O açúcar, o arroz e o café aumentaram menos de 1% no mês, com índices de 0,61%, 0,70% e  0,22%, respectivamente. 

Entre os alimentos que ajudaram a segurar o preço da cesta aparecem a manteiga e a carne, que registraram reduções de preços de 7,59% e 0,54%. No Recife, o custo da cesta básica era de R$ 294,93.  

No Brasil,  14 das 18 capitais registraram aumento de preços onde o Dieese realiza a pesquisa da cesta básica.  As maiores elevações foram apuradas em Natal (4,36%), Salvador, (4,17%), João Pessoa (2,69%) e São Paulo (2,06%). As retrações foram registradas em Porto Alegre (-2,02%), Campo Grande (-0,96%), Florianópolis (-0,24%) e Aracaju (-0,06%).

O maior custo da cesta, em fevereiro, foi apurado em São Paulo (R$ 378,86), seguido de Florianópolis (R$ 359,76) e Rio de Janeiro (R$ 357,27). Os menores valores médios foram observados em Aracaju (R$ 264,67), João Pessoa (R$ 286,22) e Natal (R$ 289,65).

Segundo o Diesse,  em fevereiro de 2015, o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria equivaler a R$ 3.182,81, 4,04 vezes mais do que o mínimo de R$ 788,00, que entrou em vigor em 1º de janeiro, conforme definição do governo federal. Em janeiro de 2015, o mínimo necessário era menor, equivalendo a R$ 3.118,62, ou 3,96 vezes o piso vigente. Em fevereiro de 2014, o valor necessário para  atender às despesas de uma família chegava a R$ 2.778,63, ou 3,84 vezes o salário mínimo então em vigor (R$ 724,00). 

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