Após greve, movimento é intenso nas agências bancárias do Recife

A greve dos bancários acabou nessa quinta-feira (6). Apenas os funcionários da Caixa não aceitaram as propostas e continuam a paralisação
JC Online
Publicado em 07/10/2016 às 10:46
A greve dos bancários acabou nessa quinta-feira (6). Apenas os funcionários da Caixa não aceitaram as propostas e continuam a paralisação Foto: Foto: Bianca Bion


A primeira manhã após o fim da greve dos bancários é de movimento intenso nas agências bancárias de Boa Viagem, na Zona Sul, e da área central do Recife. 

A reportagem da Rádio Jornal esteve em uma agência do Santander da Avenida Conselheiro Aguiar, em Boa Viagem, nesta sexta-feira (7), onde o movimento era intenso na área dos caixas eletrônicos, antes mesmo do início do funcionamento. O JC registrou uma longas filas em uma agência do Bradesco localizada na Avenida Conde da Boa Vista e no banco Itaú da Avenida Conselheiro Aguiar.

O professor Edson de Farias, conseguiu resolver algumas pendências com o serviço de internet banking, mas teve problemas com contas atrasadas por causa da paralisação."É claro que precisava mesmo ter um fim. Evidentemente os bancários merecem os seus direitos reconhecidos, suas reivindicações, mas a população precisa dos serviços bancários", afirmou.7 de outubro de 2016

Greve continua na Caixa

Os funcionários da Caixa não aceitaram as propostas apresentadas pela Fenaban e continuam em greve. Apenas quatro agências funcionam para o pagamento de alvarás, de acordo com o acertado com a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Uma nova rodada de negociações está marcada esta sexta-feira (7), às 18h.

Fim da greve dos bancários

Após 32 dias de paralisação, a greve dos bancários foi encerrada na noite desta quinta-feira (6) em Pernambuco, com exceção da Caixa Econômica Federal. A categoria decidiu em assembleia aceitar o acordo feito entre o Comando Nacional dos Bancários e a Federação Nacional de Bancos (Fenaban) e, a partir desta sexta (7), as agências voltaram a funcionar normalmente no Estado. 

Os trabalhadores aceitaram a proposta apresentada pela Fenaban, que ofereceu reajuste salarial de 8% e um abono de R$ 3,5 mil. A federação também se comprometeu a dar um aumento de 10% no vale-refeição e no auxílio-creche-babá, e de 15% no vale-alimentação dos funcionários. Todos os dias que os bancários ficaram parados serão abonados pelos bancos. O acordo proposto pelos bancos tem validade de dois anos. Para 2017, os salários serão reajustados pela inflação (INPC/IBGE), mais 1% de aumento real.

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