Um estudo realizado em 2018 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e divulgado nesta quarta-feira (13) mostrou que os brancos em Pernambuco recebiam, em média, R$ 1.865 e, os pretos ou pardos, R$ 1.356. Isso significa que os pretos ou pardos ganham 73% do rendimento dos brancos. Os dados fazem parte do estudo "Desigualdade sociais por cor ou raça no Brasil". Em dados nacionais, o rendimento médio mensal das pessoas brancas ocupadas foi 73,9% superior ao da população preta ou parda, R$ 2.796 e R$ 1.608 respectivamente.
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Na ocupação formal em Pernambuco, o valor médio de rendimento dos brancos é de R$ 2.559 e o dos negros ou pardos é de R$ 1.936. Já em ocupações informais, o rendimento médio dos brancos é de R$ 1.081 e o dos negros R$ 831.
Ainda segundo o estudo realizado pelo IBGE, o rendimento médio mensal domiciliar per capita em Pernambuco chega a R$ 855, cujo valor chega a R$ 1.107 para brancos e R$ 735 para pretos ou pardos. Isso significa que o rendimento médio mensal domiciliar dos pretos ou pardos é 66,3% do rendimento dos brancos. Além disso, o IBGE divulgou que os homens brancos recebem, em média, R$ 1.096, enquanto os homens pretos ou pardos ganham R$ 744. Já as mulheres brancas recebem, em média, R$ 1.116, enquanto as mulheres pretas e pardas ganham R$ 727. O estudo mostra que as mulheres ganham um pouco mais do que os homens brancos. Enquanto as mulheres negras recebem pouco menos do que os homens negros ou pardos.
A população preta ou parda em Pernambuco é a população mais afetada pelo desemprego. Segundo a pesquisa, em 2018, 16,1% das pessoa estavam desocupadas. Deste percentual, 13,1% eram pessoas brancas e 17,5% pretas ou pardas.