Na última rodada do Campeonato Brasileiro, uma briga entre centenas de torcedores de Atlético-PR e Vasco provocou cenas de terror nas arquibancadas da Arena Joinville. Pelo menos três torcedores foram encaminhados para hospitais da cidade catarinense com ferimentos graves.
A confusão ocorreu no espaço que marcava a separação enter as duas torcidas. Integrantes dos dois lados correram uma em direção à outra e deram início à selvageria, que durou pelo menos cinco minutos.
O chefe do policiamento presente na operação no estádio, o sargento Adilson Moreira, explicou que a segurança interna do estádio é feita por uma empresa particular contratada pelo clube paranaense.
De acordo com comandante, os policiais militares em Santa Catarina fazem a segurança do lado externo do estádio. O entendimento do Ministério Público de Santa Catarina é que, em se tratando de um evento privado, a segurança também deve ser privada.
Este, porém, não é o costume no País em partidas de futebol de competições oficiais, quando policiais militares fazem a segurança interna e externa dos estádios.
O confronto entre as duas equipes vale a vaga para a Libertadores da América para os paranaenses e uma tentativa de fuga de rebaixamento para os vascaínos. Na hora da briga, o jogo estava 1x0 para o Atlético-PR.
Depois da confusão, houve muita conversa entre componentes da arbitragem, diretores dos clubes, comissões técnicas e jogadores para definir a continuidade da partida.
Três cordões foram montados a partir de então para separar os dois grupos no estádio, um de seguranças particulares e dois de policiais militares. A partida foi reiniciada uma hora após a paralisação.
Ao todo, 80 seguranças privados e 160 policiais militares permaneceram nas parte interna e externa da área da Arena Joinville.
O jogo seguiu seu curso, e o Atlético-PR goleou o adversário por 5x1, garantindo a vaga na Libertadores e rebaixando o Vasco para a segunda divisão.
A TV Uol registrou a selvageria:
Briga entre torcida do Atlético-PR e Vasco e outros vídeos - TV UOL