O técnico Fábio Carille demonstrou cautela e até um pouco de pessimismo nesta terça-feira ao comentar sobre a possibilidade das contratações do meia Jadson e do atacante Drogba pelo Corinthians. O treinador corintiano falou que o primeiro deve receber outras propostas, enquanto leu que as negociações com o marfinense esfriaram.
"Por questão da diretoria, se falou pouco em Drogba e acompanhei mais pela imprensa. A qualidade dele é indiscutível, mas a diretoria está cuidando disso. Li que parece que deu uma esfriada", disse o treinador, antes de comandar o último treino antes da partida contra o Vasco, nesta quarta-feira, nos Estados Unidos, pela Florida Cup.
Em relação ao meia Jadson, o treinador disse que ficou sabendo da rescisão de contrato dele com o Tianjin Quanjian, mas acredita que o Corinthians terá uma forte concorrência para ficar com o jogador. "Ele é um excelente jogador e o que sei é que ele se desligou do futebol chinês. A briga vai ser boa com outros clubes e a gente sabe que é um jogador que serve para qualquer time. Então virão outras propostas. Sei que tem times atrás dele, mas vamos deixar esse assunto para a diretoria", ponderou.
Jadson já teve conversas com o Corinthians ainda quando estava atuando no futebol chinês. Livre, ele deve ouvir também ofertas de outros clubes brasileiro. O Atlético Mineiro é um dos interessados e Flamengo e São Paulo também o sondaram recentemente.
O empresário do atleta, Marcelo Robalinho, garantiu que ainda não teve nenhuma oferta oficial, pois aguardava que a rescisão contratual fosse oficializada. Livre, Jadson espera definir o seu destino o mais rápido possível para não perder muito tempo da pré-temporada.
"É evidente que ele tem mercado, por isso abrimos mão de uma quantia significante aqui (China) confiando no mercado que ele tem (no Brasil). Não podia haver negociação com clubes do Brasil sem a documentação assinada. Não quis colocar nenhum clube numa situação de expectativa e hoje (terça-feira), com a documentação assinada, vamos começar as conversas. Não existe proposta concreta de clube nenhum por enquanto porque não abrimos negociação", disse o agente, em entrevista à rádio Transamérica
"A readequação de salários é inevitável. Nenhum clube brasileiro pode competir com os salários da China. Mas o jogador vai ganhar em qualidade de vida e em chance de voltar à seleção brasileira. Se ficasse na China, ganharia mais, mas poderia ficar encostado. Nossa ideia de retorno ao Brasil é fazer um contrato de no mínimo três anos", alertou o empresário.