O médico do elenco profissional do Flamengo, João Marcelo Amorim, disse nesta sexta-feira (8) que as dez vítimas fatais do incêndio no alojamento das categorias de base do clube são todos jogadores das categorias de base. Até o fim da tarde desta sexta-feira, o Instituto Médico Legal (IML) havia identificado oito dos dez corpos, embora já se tenha informação da lista completa das vítimas. Restavam, portanto, confirmar a identidade de outros dois.
Amorim conversou com o jornalistas ao chegar à sede do IML junto com o psicólogo do clube, Alberto Filgueiras. Os dois foram ao local para dar suporte aos familiares. "O Flamengo está dando todo suporte na parte psicológica e médica aos familiares. A informação que eu tenho é que não se tem funcionários entre as vítimas. Não sei detalhes do andamento sobre a identificação", explicou.
Junto com o médico e o psicólogo, chegou ao IML um funcionário do órgão carregando uma pasta. Dentro dela, havia carteira de identidades, documentos e informações médicas para auxiliar na identificação das vítimas. Os corpos começaram a deixar o Ninho do Urubu, local do incêndio, sendo levados ao IML por volta do meio-dia. Três veículos foram utilizados no transporte.
O Flamengo e os órgãos oficiais do Rio não divulgaram a lista das vítimas. Porém, familiares e times onde os garotos jogaram em anos anteriores fizeram manifestações de luto em redes sociais. Um deles veio do Trieste, clube amador de Curitiba, que no passado teve no elenco três vítimas do incêndio: Gedson dos Santos, Victor Isaías e Bernardo Pissetta, todos de 14 anos.