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Extinção das torcidas organizadas ganha força e é tema de debate

Reunião com SDS, promotor e procurador-geral da Justiça definiu medidas para combater à violência nos estádios e extinguir as torcidas organizadas

Gabriela Máxima
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Publicado em 12/02/2020 às 10:06
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Reunião com SDS, promotor e procurador-geral da Justiça definiu medidas para combater à violência nos estádios e extinguir as torcidas organizadas - FOTO: Foto: Reprodução
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O debate sobre a extinção das torcidas organizadas nos estádios de futebol ganhou novo capítulo esta semana. Na terça-feira, o promotor do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) José Bispo se reuniu com o procurador-geral da Justiça, Francisco Dirceu Barros, e o secretário de Defesa Social (SDS), Antônio de Pádua, para definir ações e reduzir de forma efetiva a violências nas praças esportivas. A discussão voltou a ganhar força uma semana após a confusão protagonizada pela uniformizada do Sport na festa de aniversário de 106 anos do Santa Cruz, no Pátio de Santa Cruz, no centro do Recife. As instituições vão elaborar um estudo dentro do Estatuto do Torcedor para extinguir as torcidas organizadas do futebol estadual.

>> Presidente da Federação Pernambucana de Futebol defende execução dos envolvidos em confusão na festa do Santa Cruz

COMBATE À VIOLÊNCIA

De acordo com o promotor José Bispo é necessário tomar medidas efetivas para combater a violência e garantir que o torcedor consiga transitar nos estádios com segurança. “Há um clamor social na extinção das torcidas organizadas. Precisamos fazer um trabalho em que o torcedor possa levar sua família ao estádio sem qualquer perigo maior de violência. A segurança pública tem atuado e tem demonstrado interesse combater as situações de violência desencadeadas pela atuação das torcidas, trazendo mais tranquilidade ao cidadão”, observou José Bispo, que completou. "O MPPE fará um estudo dentro do Estatuto do Torcedor, em conformidade com o que seja possível dentro da Lei, para que, no menor prazo possível, seja possível extinguir as torcidas organizadas, notadamente as maiores delas”, concluiu.

O secretário de SDS, Antônio de Pádua, reforçou o discurso de combate às uniformizadas destacando ação da parceria entre as instituições. Ele falou também que deve haver contribuição por parte dos clubes, Federação Pernambucana de Futebol e outros órgãos esportivos. “A parceria com o MPPE garantirá mais efetividade. O próprio Estatuto do Torcedor, por exemplo, determina que a prevenção da violência nos esportes compete não apenas ao poder público, mas também a confederações, federações, ligas, clubes, associações ou entidades esportivas, entidades recreativas e associações de torcedores, inclusive de seus respectivos dirigentes, bem como daqueles que, de qualquer forma, promovem, organizam, coordenam ou participam dos eventos esportivos”, enfatizou ele.

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