Carlyle Paes Barreto: Extinção de organizadas é primeira batalha vencida numa guerra maior

Para combater a violência, porém, é preciso prender os vândalos e seguir fiscalizando os grupos
JC Online
Publicado em 18/02/2020 às 17:56
Para combater a violência, porém, é preciso prender os vândalos e seguir fiscalizando os grupos Foto: Guga Matos/Acervo JC Imagem


A extinção das maiores torcidas organizadas do Recife é apenas um passo no combate à violência no futebol. Falta, agora, prender os vândalos e seguir fiscalizando os grupos. Que não vão parar por conta da decisão judicial.

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Se as gangues criminosas migraram ou não dos bailes funk, o certo é que tomaram corpo com o guarda-chuva do futebol. Ou das uniformizadas. E dificilmente irão ser pulverizadas. Mesmo com sedes fechadas, CNPJ cancelado e, consequentemente, sem suas lojas oficiais.

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O problema é que o empreendedorismo dos grupos vai além da formalidade. Vão seguir nas periferias, no mercado negro, como sempre atuaram. E se aproveitando de jogos de futebol para promover badernas. Marcando briga com rivais, assaltando.

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Seria aí o segundo passo do combate. Prender os vândalos. E já atento numa possível refundação, como ocorreu em São Paulo. Bastaria mudar de nome para voltar à formalidade. Olho neles!

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