De desconhecido no início do ano, a um dos jogadores mais regulares do Náutico na temporada. Oriundo das categorias de base do clube, o lateral-direito Joazi começa a despertar a atenção de outras equipes com suas boas atuações com a camisa alvirrubra na Série B. Até agora, o prata da casa participou de 41 partidas pelo Timbu (sete no Pernambucano e 34 na Segundona) em 2016, sendo titular em 38 delas.
Segundo Marcílio Sales, diretor de futebol do Náutico, a regularidade do lateral de 20 anos está atraindo alguns interessados em contar com o futebol do garoto. “Joazi está sendo muito procurado por clubes da Ásia, mais especificamente da China e dos Emirados Árabes. Mas não recebi oficialmente propostas. Foram apenas conversas por telefone”, explicou o dirigente timbu ao Blog do Torcedor.
#JCEsportes Ivan Brondi, presidente do @nauticope, está acompanhando o último treino antes da viagem para Juiz de Fora (MG). pic.twitter.com/eOEkuqtm5r
— Jornal do Commercio (@jc_pe) 17 de novembro de 2016
Porém, nem sempre foi assim. Quando integrou o elenco profissional do Náutico, em janeiro, após disputar a Copa São Paulo de Futebol Júnior pelo Palmeiras, Joazi era preterido por Gilmar Dal Pozzo, que preferiu improvisar o zagueiro Rafael Pereira na lateral direita no primeiro semestre. Na ocasião, o ex-treinador só o lançou como titular em cinco jogos no Estadual - em um desses, contra o Santa Cruz, na semifinal da competição, o lateral marcou o seu primeiro gol como profissional. Mas foi com a chegada de Alexandre Gallo ao clube que o prata da casa ganhou uma sequência e não saiu mais do time principal.
“Fico feliz com essas sondagens, pois isso é o reconhecimento do meu trabalho. Conversei bastante com Jefferson Nem (especulado no Sporting Lisboa), pois dividimos o mesmo quarto na concentração. O nosso pensamento é o Náutico. Temos contrato e não podemos pensar em outros clubes sem fazer o nosso papel aqui”, destacou Joazi, que tem vínculo com o clube da avenida Conselheiro Rosa e Silva até o final de 2018.
Sobre a especulação do interesse de clubes de países emergentes no futebol, caso da China e dos Emirados Árabes, o lateral-direito diz não ter problema em encarar o desafio. “Não tenho preferência de clube ou país. Mas isso quem tem de resolver é meu empresário e o Náutico. Tem de ser uma coisa boa para todos”, comentou o defensor alvirrubro, para logo em seguida complementar em tom de despedida. “Se eu sair ou não vou lembrar sempre do clube que me ajudou bastante. Independente do que acontecer depois do campeonato vamos procurar resolver tudo e seguir em frente”, finalizou.