O ano era 2001. O Náutico vivia uma situação difícil politicamente – não era campeão desde 1989 –, e sofria a ameaça de ter sua maior glória, o hexacampeonato estadual (1963 a 1968) ser igualada pelo rival Sport, na época penta e que vinha de grande campanha na Copa João Havelange de 2000 – foi eliminado nas quartas de final pelo Grêmio de Ronaldinho Gaúcho. Na corrida para a formação do time, o presidente André Campos e sua diretoria acertaram a contratação de um atacante que fora artilheiro da Segunda Divisão do Campeonato Catarinense pelo Inter de Lajes com 32 gols. Só havia um problema: a informação é que se tratava de um atleta em início de carreira e alto.
Quando Kuki se apresentou nos Aflitos, o susto. Além de já ter 29 anos, o então atacante tinha uma baixa estatura. Para sorte do Náutico, mesmo com a controvérsia, Kuki teve a chance de mostrar seu futebol. E como deu certo! Simplesmente 184 gols, tornando-se o terceiro maior artilheiro do clube. Uma história de sucesso que hoje será rememorada em um jogo especial na preliminar do amistoso entre Náutico e Newell’s Old Boys. Jogadores com história no clube, como Felipe, Acosta, Adriano e Thiago Tubarão estarão em campo ao lado de Kuki a partir das 15h30, para delírio da torcida.