Um dos jogadores que renovaram o contrato com o Náutico para a próxima temporada, o volante Josa teve a permanência no clube por mais um ano questionada por parte de alguns torcedores. Capitão do time em 2019, o volante foi titular durante a maioria dos jogos do Timbu no ano e vai disputar a terceira temporada consecutiva defendendo o Náutico. Minimizando as críticas, Josa projeta mais um ano de conquistas com a camisa alvirrubra.
“Sempre têm as críticas, nunca vão parar de existir, não são as primeiras e não vão ser as últimas também. Pegaram um pouco no meu pé por conta de algumas falhas, das expulsões, acho que pesou muito isso, mas é assim, vou continuar trabalhando para dar a volta por cima e quem sabe esses mesmos torcedores que me criticam, em um futuro próximo, passem a me apoiar, porque é sempre assim. Estou muito tranquilo no Náutico, vou para minha terceira temporada seguida com dois títulos e um acesso, então estou feliz", declarou Josa.
Atualmente com 35 anos, Josa acredita que as críticas da torcida do Náutico não seja por conta de sua idade, mas sim pelas duas expulsões que teve em 2019. Logo no primeiro jogo oficial do time na temporada, contra o Fortaleza, pela Copa do Nordeste, o volante foi expulso com menos de 20 minutos de jogo. Na Série C, o capitão alvirrubro voltou a ser expulso, dessa vez contra o Imperatriz, também durante o primeiro tempo. Nas duas ocasiões, o Náutico saiu de campo derrotado.
"Acho que quanto a minha parte física eu estou no meu melhor momento, nunca estive tão bem. É tanto que sou o segundo atleta que mais jogou pelo Náutico no ano. Não acho que a torcida pegou no meu pé por conta da idade, estamos falando da torcida, mas são poucas pessoas, na verdade, que me criticaram. Me lembro das expulsões contra o Fortaleza e Imperatriz, o torcedor não perdoa isso. E se o time ganha, não teria tanta repercussão, mas como perdeu a culpa veio para mim, mas estou acostumado com isso" disse o volante.
Reconhecendo que prejudicou o time quando foi expulso de campo, Josa também projeta uma melhora individual para continuar ajudando o Náutico. "Quando o time perde o torcedor sempre acha um culpado, nas vezes que fui expulso prejudiquei o time, a formação do professor, são coisas para aprender e não errar mais. Eu não entro em campo para perder, entro para ajudar o Náutico e os companheiros, infelizmente nem sempre é do jeito que a gente quer. Sempre eu vou na bola como se fosse a última, mas isso serve de aprendizagem para a gente", completou.