Fórmula 1 com meta de abrir maior espaço para as mulheres

Outra meta da principal categoria do automobilismo mundial é a de seguir desenvolvendo tecnologias híbridas, com maior espaço para redução de emissão de carbono
JC Online
Publicado em 06/03/2019 às 14:28
Outra meta da principal categoria do automobilismo mundial é a de seguir desenvolvendo tecnologias híbridas, com maior espaço para redução de emissão de carbono Foto: COFFRINI / AFP


A Fórmula 1 tem planos de seguir desenvolvendo tecnologias híbridas, com maior espaço para redução de emissão de carbono, e com maior espaço para as mulheres. Esse foi o recado dado pelo chefão da Fórmula 1, Chase Carey, em raro pronunciamento público, feito no Salão do Automóvel de Genebra, na Suíça.

Carey anunciou que a categoria terá duas grandes "prioridades estratégicas" para o futuro a longo prazo. E destacou que a primeira delas será manter a tecnologia como seu principal foco. "A primeira prioridade é reforçar nossa liderança tecnológica, mas também nossas incríveis conquistas em termos de eficiência e sustentabilidade em nossos carros e em nossos motores híbridos", declarou.

Os motores híbridos passaram a ser adotados na Fórmula 1 em 2014, com a meta de reduzir as emissões de carbono da categoria, algo criticado nos últimos anos diante dos efeitos do aquecimento global sobre o planeta. Com a adoção, os motores se tornaram "unidades de potência", com a inclusão de sistemas de recuperação de energia.

"Vamos continuar a investir em oportunidades para reduzir ainda mais as emissões de carbono e também em outras iniciativas para estarmos na vanguarda da tecnologia de estrada mais relevante", declarou o norte-americano.

MULHERES

Carey também destacou que quer aumentar o espaço para as mulheres na categoria, inclusive nas pistas. "Queremos continuar a enfatizar que a F-1 é um esporte para todos. Isso significa continuar a destacar as oportunidades para mulheres dentro e fora da pista e continuar a expandir a categoria como um esporte global em todas as partes do mundo", afirmou o chefão da F-1.

Ele disse ainda que pretende "abrir" a Fórmula 1, sem tirar da categoria o status e o glamour pelo qual é famosa. "Queremos que continue sendo um esporte que transpire certa mística e glamour, mas sem deixar de ser convidativa e aberta para todos."

O dirigente prometeu ainda dar maior atenção ao conteúdo digital produzido pelo campeonato. Este tem sido um dos seus maiores focos desde que a F-1 foi adquirida pelo grupo Libertdy Media, dos Estados Unidos. "Queremos seguir avançando com nossa tradicional e digital oferta de conteúdo atrativos, novos ângulos para as câmeras e gráficos e muito mais", avisou.

A nova temporada da Fórmula 1 terá início no próximo dia 15, com os primeiros treinos livres para o GP da Austrália. A primeira corrida do ano está marcada para o dia 17, em Melbourne.

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