Com a expectativa de uma nova coroação de Lewis Hamilton e a chegada de jovens pilotos brasileiros na Fórmula 1, a temporada 2019 da categoria terá início às 22h (de Brasília) desta quinta-feira, com o primeiro treino livre do GP da Austrália, no circuito de rua de Melbourne.
O inglês da Mercedes tentará ser hexacampeão e se aproximar do recorde de títulos do alemão Michael Schumacher, enquanto adversários diretos como o alemão Sebastian Vettel, da Ferrari, e o finlandês Valtteri Bottas, companheiro de Hamilton na Mercedes, tentam surpreender.
O 70º campeonato da história da Fórmula 1 traz como novidade a presença de brasileiros como pilotos reservas. Pietro Fittipaldi e Sérgio Sette Camara tentam neste ano se prepararem e mostrarem serviço para se candidatarem ao posto de titulares. A longa temporada terá 21 etapas e só vai terminar em dezembro, no GP de Abu Dabi.
A principal novidade no regulamento será na pontuação. Depois de 60 anos, está de volta ao regulamento dar um ponto extra para quem fizer a volta mais rápida de cada corrida. Isso apenas vai valer se o dono da marca estiver entre os dez primeiros colocados. Apesar de parecer uma diferença pequena, esse regulamento teria coroado outros campeões do mundo em 2007 e 2008 caso estivesse em vigor.
O piloto inglês tem a chance de poder comemorar o título que tanto a seleção brasileira busca na Copa do Mundo. O hexacampeonato mundial é uma oportunidade bastante real para o inglês. Vencedor nas quatro das últimas cinco temporadas e maior competidor da Fórmula 1 na atualidade, ele tem a chance de fechar o ano com uma posição histórica muito honrosa na categoria.
O sexto título mundial deixaria Hamilton atrás somente do heptacampeão Michael Schumacher em número de conquistas. A nova taça faria o inglês superar ainda a lenda argentina Juan Manuel Fangio, campeão na década de 1950, e se isolar como o segundo maior piloto de todos os tempos em números de campeonatos. As conquistas recentes do inglês lhe fizeram superar nomes como Ayrton Senna, Niki Lauda, Vettel e Alain Prost. Agora, ele busca outros objetivos.
Hamilton continua como favorito em 2019 por estar no cockpit de uma equipe vencedora. Desde a radical mudança no regulamento da Fórmula 1 em 2014, com a adoção dos motores turbo, a Mercedes dominou a categoria, ao ganhar todos os campeonatos de construtores e de pilotos desde então. O inglês mostrou uma regularidade impressionante nesse cinco últimos anos, ao vencer pelo menos nove vezes em cada temporada.