Apesar de estar praticamente rebaixado na Série A do Campeonato Brasileiro, o time é o vice-lanterna com 27 pontos e precisa de um milagre para escapar da degola, o Santa Cruz está chamando a atenção nacionalmente com seus jogadores, que estão na mira de alguns dos principais clubes do Brasil, como Keno e João Paulo. Prova que mesmo com a queda algumas peças conseguiram se destacar individualmente falando.
O atacante Keno foi o mais badalado do Tricolor. Com nove gols no Brasileirão, o jogador despertou uma disputa entre Santos e Palmeiras pelos direitos econômicos do atleta. Melhor para o Verdão, que conseguiu um contrato de quatro anos com o atacante.
Oficialmente nem Keno nem o Palmeiras falam sobre a negociação. Preferem esperar o contrato com o Santa Cruz terminar para depois divulgarem a transferência. Mas já é certo que o jogador vestirá verde em 2017.
João Paulo é outro que pode rumar para outro clube no ano que vem. O meia se destacou menos do que Keno, é verdade, mas desperta o interesse de clubes como Corinthians, Ponte Preta, Botafogo e até mesmo o Bétis, da Espanha. A tendência é que João Paulo vá para o Botafogo, até por conta da Libertadores, porém, nada foi fechado.
Além desses dois, peças como Léo Moura, Néris e Grafite também saem por cima. Não foram regulares durante todo o campeonato, mas conseguiram se destacar em algum momento. Grande nome do Santa Cruz, Grafite tem dez gols na competição e ainda sonha com a artilharia do Brasileirão. Já Léo mostrou que a idade não pesa no seu futebol, seja jogando como lateral ou meia. Os dois gols nas duas últimas partidas do Tricolor mostram isso.
Tudo isso dá uma perspectiva positiva para o Santa Cruz em 2017, principalmente se algumas peças ficarem. Se o bom rendimento delas for mantido, o time pode brigar pelo acesso e quem sabe voltar para a elite nacional. Mas mesmo que os jogadores saiam do Arruda, os corais podem sair lucrando. Com Keno irão ganhar 30% das transferência por conta do direito de vitrine, enquanto que com João Paulo podem ganhar um valor considerável pela quebra do contrato, que vai até o fim de 2017. Para um clube que foi rebaixado e que passa por dificuldades financeiras, não é nada mal tirar algo de bom no fim da temporada.