O futebol é um esporte que costuma apresentar episódios de superação para os atletas. E histórias se tornam exemplo, como a do goleiro Anderson, destaque nas base do Palmeiras e da seleção brasileira, que reforça o Santa Cruz em 2019. Por muito pouco, o jogador não encerrou a carreira no futebol de forma precoce, por conta de problemas cardíacos.
“Aconteceu em 2017. Tinha acabado de voltar da seleção brasileira sub-20 e estava disputando o Campeonato Paulista. Estava em casa, dormindo, e acordei com uma dor no peito. Fui para o hospital. Foi quando começou todo o problema. A equipe médica disse que eu não poderia mais jogar por ter problemas no coração”, relembrou Anderson.
Foram nove meses afastado dos gramados como goleiro, ofício onde defendeu o Brasil em competições internacionais Sub-15 e treinamentos do Sub-20. A saída foi assumir uma nova função, no departamento de futebol da base do Palmeiras.
“Para que eu permanecesse no dia a dia do clube, acabei sendo analista de desempenho e até pude fazer uma viagem com o Sub-11, onde fui campeão no Rio Grande do Sul. Foi muito emocionante”, conta, antes de apontar o Palmeiras como responsável por acreditar em seu recomeço como atleta.
“Eles buscaram outros médicos na Europa, mais experientes e eles conseguiram fazer com que eu voltasse a jogar bola depois de um ano sem poder fazer atividades físicas. Fui reintegrado ao futebol graças ao Palmeiras, que me deu todo o suporte possível”, ressalta.
Agora, Anderson projeta um 2019 de conquistas no Santa Cruz. “Vejo com bons olhos, de ganhar espaço e atuar para acumular experiência aqui e ajudar o Santa Cruz também se for possível”, almeja.