Contrato profissional assinado e a expectativa por um 2020 na equipe principal do Santa Cruz. Essa é a tônica do final de ano do meia tricolor Felipe Cabeleira, de apenas 17 anos. Tão jovem, o jogador já integra a equipe sub-23 que disputa a Copa Pernambuco, competição que serve para observar possíveis talentos a serem aproveitados na próxima temporada para o time profissional.
Em entrevista à Rádio Jornal, o garoto, bem desenvolto, já entende a pressão que o aguarda e tem ciência de que precisa se acostumar com isso. Afinal, nas palavras de Felipe, “vai gerar pressão de qualquer jeito”.
“Sou muito grato a Deus por isso. Sempre vim trabalhando. Não é sorte, não cheguei por chegar, sempre busquei. Ano passado foi muito difícil, porque passei o ano todo titular e não podia jogar por causa do BID (Boletim Informativo Diário, da CBF), porque joguei um tempo em Minas Gerais e tinha que trazer a transferência para cá e era muito caro. Fui trabalhando. Hoje em dia é mostrar o que aprendi”, disse.
Em Minas, Cabeleira defendeu o AMDH, de Betim. Lá, ele disputou o Campeonato Mineiro, algo que enxerga como uma experiência muito boa, principalmente pela quantidade de jogos, que aconteciam todos os finais de semana.
Agora, como todo jovem talento do futebol, ele deseja estar em campo. “Se tiver três jogos essa semana, eu jogo, porque gosto de ajudar. Não tem frescura comigo. Se tiver idade, estou jogando”, garantiu o atleta.
Ao se apresentar a torcida, ele é bastante honesto. Afirma que precisa melhorar a velocidade, mas destaca o empenho. “Eu jogo mais de meia centralizado, mas se me colocar de falso 9 também jogo, por causa da altura. Tem a cobrança pelo gol, porque se for 9 e não marcar, passa fome. Sou um meia um pouco mais lento, mas estou procurando melhorar para ter nível de explosão mais rápido. E que eu possa dar um pouco de alegria a essa torcida maravilhosa”, completou Felipe Cabeleira.