Pipico brilha e Santa Cruz vence Petrolina na estreia do Pernambucano

Camisa nove do Santa Cruz marcou dois gols na vitória coral
Carlyle Paes Barreto
Publicado em 18/01/2020 às 20:42
Camisa nove do Santa Cruz marcou dois gols na vitória coral Foto: Foto: Bobby Fabisak / JC Imagem


Estreando uniforme branco, sem as tradicionais listras no peito, apresentando novo mascote e pintura na arquibancada, além do gramado totalmente recuperado, o Santa Cruz estreou com vitória tranquila no Campeonato Pernambucano. No jogo que abriu a 105ª edição do Estadual, o tricolor venceu o Petrolina por 3x0, na noite deste sábado, no Arruda. E com a marca do artilheiro Pipico, autor de dois gols.

Sem jogar desde julho do ano passado, quando se machucou no empate por 0x0 com o ABC, ainda pela primeira primeira fase da Série C, Pipico voltou com o mesmo poder de fogo. Em 2019, foi o maior goleador do clube, com 16 gols. E agora já começa a temporada assumindo a artilharia.

O JOGO

Nos dois gols, mostrando presença de área. No primeiro, logo aos nove minutos, se antecipando ao volante Cícero, tocando para o fundo da rede. Depois, quando o Santa já vencia por 2x0, gol marcado pelo prata da casa Patrick, Pipico ampliou. Aos 29, apareceu por trás da zaga para dominar e, de frente para o goleiro Tigre, escolher o canto, após belo cruzamento de Paulinho, outro destaque, a exemplo de Bileu.

O camisa nove, no entanto, não se limitou aos gols. Se movimentou bastante. Indo buscar a bola no meio de campo várias vezes, deixando a marcação sertaneja confusa. O toque de bola com velocidade do meio de campo também ajudou para a vitória sem apertos. Mesmo com o time ainda em processo de reformulação e com pouco tempo de treinamento. Iniciando a partida com cinco jogadores da base. Dois deles improvisados (o zagueiro Feliphe na lateral esquerda e o lateral Augusto Potiguar no ataque).

Depois de ter definido o duelo antes dos 30 minutos do primeiro tempo, o Santa passou a cadenciar mais a partida. Se no início fez marcação alta, depois recuou e passou a explorar os (diversos) erros do Petrolina. A Fera Sertaneja, aliás, pagou por ter sido afoito. Chegou até a ter mais posse de bola no início, mas se lançava ao ataque e deixava espaços aos tricolores.

SEGUNDO TEMPO

Na segunda etapa as duas equipes diminuíram o ritmo, sentindo o desgaste natural de início de temporada. Mesmo assim, o tricolor manteve o equilíbrio defensivo, não permitindo finalizações perigosas do rival. Tendo ainda pelo menos uma chance de ampliar, num chute forte de Augusto Potiguar, bem defendido por Tigre.

Itamar Shulle aproveitou para rodar a equipe, promovendo as entradas de Totty, Ítalo Henrique e Mayco Félix. O Santa volta a jogar terça-feira, contra o Retrô, no Arruda. O Petrolina recebe, domingo, o Náutico.

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