Claudinei Oliveira já começa a ver o Sport com uma cara de time

Pode até ser um clichê futebolístico, mas Claudinei Oliveira está levando ao pé da letra a expressão que em time que está ganhando não se mexe. No seu início de trabalho no Sport, o treinador só está modificando a equipe se for estritamente por necessidade (lesão ou suspensão). Domingo (13), contra o Cruzeiro, no Mineirão, a única exceção será o goleiro Magrão, que retoma à titularidade após se recuperar de uma artroscopia no joelho direito. Segundo o comandante rubro-negro, o segredo para o time dar liga está na repetição.

“Temos de manter ao máximo a mesma formação para dar uma cara a equipe e só procurar fazer mudanças a partir do momento que tivermos uma base sólida”, frisou Claudinei, que segue no aguardo quanto a utilização de Cláudio Winck. “Vamos fazer um trabalho amanhã (hoje) no CT do Galo. Se ele (Winck) tiver condições de participar, joga. Caso contrário, entra Fabrício que treinou durante a semana”, confirmou.

O provável time rubro-negro diante da Raposa: Magrão; Cláudio Winck (Fabrício), Ronaldo Alves, Ernando e Sander; Anselmo, Neto Moura e Fellipe Bastos; Marlone, Gabriel e Rogério. “Maílson fez três bons jogos no Brasileiro e mostrou que era capaz. Agora ele vai continuar trabalhando forte e aguardar novas oportunidades. Conversei com ele e passei que tenho total confiança nele. É preciso estar ciente da história de Magrão para o clube, da liderança dele em campo e Maílson entendeu bem a situação”, falou Oliveira.

Desfalques certos para o Sport são o lateral-direito Raul Prata (segue se recuperando da conjuntivite) e o meia Andrigo (que voltou a sentir dores musculares na coxa) - ambos sequer embarcaram para Belo Horizonte. Outros jogadores que também ficaram de fora da relação foram os zagueiro Durval e Henríquez e o volante Nonoca - que ainda não estreou com a camisa rubro-negra.

Mesmo jogando fora de casa, o treinador leonino não pretende modificar a maneira de o Sport jogar. “Vamos entrar com a mesma postura dos dois últimos jogos. Contra o Paraná sofremos mais porque não tivemos tempo de trabalhar o balanço defensivo. Já contra o Bahia marcamos mais e conseguimos jogar mais também. Não esperamos facilidade no Mineirão, mas o Cruzeiro vai querer jogar e vai se expor. Temos de saber aproveitar esses espaços e jogar de maneira vertical”, apontou.

DE FORA

O atacante Rafael Marques até viajou com a delegação do Sport para Belo Horizonte, mas não teve o seu nome publicado no Boletim Informativo Diário (BID) da CBF e não vai encarar o seu ex-clube. Apesar disso, Claudinei foi só elogios ao novo reforço. “Rafael pode jogar nas quatro posições ali na frente: aberto pelos dois lados, como camisa 10, por trás do centroavante, ou mais à frente como um 9”.