O Sport vai encontrar uma nova e dura realidade na temporada 2019. Com o rebaixamento à Série B, as receitas do clube vão cair abruptamente (só a cota de televisionamento cairá de R$ 35 milhões para R$ 8 milhões). Diante disso, alguns jogadores que têm contrato e queiram permanecer no Rubro-negro, Terão de passar por uma readequação salarial.
Muitos deles estão num patamar financeiro que a diretoria leonina não terá condições de arcar com os compromissos, casos do goleiro Magrão, do zagueiro Ronaldo Alves, do volante Deivid e dos atacantes Rogério e Hernane Brocador - todos recebem acima dos R$ 100 mil. Já os laterais Raul Prata e Sander vêm logo abaixo, recebendo vencimentos próximos de R$ 80 mil.
Para disputar a Segundona, por exemplo, a nova diretoria que vai comandar o clube no próximo biênio 2019/2020 vai limitar o teto salarial com números bem mais modestos. “Não estava nos planos de ninguém administrar o clube na Série B. Isso muda tudo. Matematicamente, podemos dizer que, a diferença será de R$ 50 milhões (estimativa de quanto o Sport deveria receber da TV, em 2019) para R$ 8 milhões (cota da Segundona). São R$ 42 milhões a menos. É bastante complicado para quem pretende administrar o clube. Por isso, teremos de ter criatividade e muito trabalho para montar o elenco”, comentou Milton Bivar, candidato à presidente do Leão pela chapa ‘Sport do Povo’.
Já Eduardo Carvalho, candidato pela chapa ‘Uma Razão para Viver’, apontou medidas a serem tomadas, caso eleito. “Com uma redução financeira drástica temos de repensar algumas coisas. Lógico que, alguns atletas que a gente pensava trazer não será possível de imediato. Por isso, vamos dar uma atenção maior a nossa base. Tem alguns nomes do atual elenco que gostaríamos que ficassem, mas vou falar só do Jair, porque é unânime entre os rubro-negros”, citou.