Experiência japonesa em prevenção de desastres naturais é usada no Brasil

O assunto foi um dos temas de um seminário internacional sobre prevenção de desastres naturais que está ocorrendo na capital fluminense
Da Agência Brasil
Publicado em 28/08/2013 às 20:39


O conhecimento japonês na área de prevenção de desastres naturais vai ser aplicado em um projeto piloto que será desenvolvido nos municípios de Nova Friburgo e Petrópolis, na região serrana fluminense, e em Blumenau, em Santa Catarina. O assunto foi um dos temas de um seminário internacional sobre prevenção de desastres naturais que está ocorrendo na capital fluminense.

O evento tem participação de representantes da Secretaria de Estado de Defesa Civil (Sedec), dos ministérios das Cidades, da Ciência, Tecnologia e Inovação e da Integração Nacional e da Agência de Cooperação Internacional do Japão (Jica). O objetivo do seminário é destacar a importância da colaboração internacional, a fim de formar uma sociedade capaz de reduzir os riscos de desastres.

O projeto piloto é uma parceria da Agência de Cooperação Internacional do Japão com os três ministérios e terá duração de quatro anos. A iniciativa começou há dois anos, após a tragédia das chuvas na região serrana do Rio, quando centenas de pessoas morreram em consequência das inundações, deslizamentos e desabamentos. Em julho deste ano foi assinado o documento oficial e o projeto começou a ser executado. O primeiro perito japonês chegou ao Brasil no fim do mês passado.

Durante o seminário, o tenente-coronel Paulo Renato Vaz, diretor da Escola de Defesa Civil, destacou o empenho do governo para integrar os diversos órgãos de defesa civil do país a fim de ter um sistema de prevenção de desastres naturais mais eficiente.

"O governo brasileiro vem empenhando esforços para a construção de um país mais resiliente, envolvendo e integrando diversos órgãos e sistemas. A gestão de riscos e desastres é papel de todos. Integrar Poder Público e comunidades no que diz respeito ao tema é fundamental. A colaboração internacional completa esse cenário por agregar conhecimentos, expertise e intercâmbio entre os envolvidos", disse.

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