A presidenta Dilma Rousseff, o governador Luiz Fernando Pezão e o prefeito do Rio, Eduardo Paes, estão participando neste momento, na capital fluminense, da inauguração dos conjuntos habitacionais Zé Keti e Ismael Silva, no Estácio, zona norte da cidade. Os empreendimentos, que receberam os nomes de dois compositores de destaque do samba carioca e que moravam no bairro, fazem parte do Programa Minha Casa, Minha Vida, do governo federal, em parceria com a Secretaria de Estado de Habitação e a Companhia Estadual de Habitação (Cehab).
Os 998 apartamentos serão ocupados por famílias desabrigadas por temporais e que atualmente recebem aluguel social; e outras que vivem em estado de vulnerabilidade social ou em áreas insalubres. Segundo o governo do estado, 65% das unidades vão receber famílias cadastradas pela prefeitura do Rio que ficaram desabrigadas por causa das chuvas de 2010 e que moravam em várias comunidades da capital.
Serão beneficiadas ainda 20 famílias de índios que participaram da ocupação na Aldeia Maracanã; outras da comunidade Sinimbu, que vivem em um prédio do governo federal, próximo ao Morro da Mangueira; da comunidade do Cajueirinho, próximo à Central do Brasil; e famílias da ocupação Mem de Sá, que sofrem ação de despejo para o cumprimento de decisão judicial de reintegração de posse.
Todas as famílias têm renda bruta de até R$ 1,6 mil e tiveram os cadastros aprovados pela Caixa Econômica Federal, financiadora da construção. Na área de 43,5 mil metros quadrados foram construídos 48 blocos de cinco pavimentos cada um, com 20 apartamentos, e mais dois com 19 apartamentos cada um. Eles medem 47 metros quadrados e têm dois quartos, sala, banheiro, cozinha e área de serviço. Todas as unidades receberam acabamento interno com pisos de cerâmica e azulejos, além de contarem com caixas de luz individuais e disjuntores independentes.
Os conjuntos têm guaritas, centro comunitário, quadras poliesportivas, áreas livres gramadas, 200 metros quadrados para o cultivo de hortas comunitárias, um depósito de lixo e cinco postos de coleta complementar. Segundo a Secretaria de Habitação, o custo total alcança R$ 62,9 milhões, sendo que R$ 11,2 milhões são a contrapartida do governo do estado do Rio de Janeiro.