A fuga de 23 presos da Penitenciária Estadual de Piraquara (PEP 1), na Região Metropolitana de Curitiba, provocou a morte de dois presos. Quatro suspeitos de terem participado da ação que fizeram uma família de Quatro Barras, cidade vizinha ao local do presídio, como refém já foram detidos. Eles estavam com armas de alto calibre e se entregaram sem resistência.
A fuga teve início perto das 7 horas, quando foram ouvidas as primeiras explosões nos muros da cadeia, realizadas por homens que estavam do lado de fora do presídio. Por causa disso, a segurança do Estado determinou o cancelamento de todas as visitas por uma semana e o fechamento dos acessos aos portões até que a situação esteja totalmente normalizada.
Segundo informações do Departamento Penitenciário do Estado do Paraná (Depen), um grupo de presos da Casa de Custódia de Piraquara (CCP) iniciou uma briga com o objetivo de atrair a atenção dos policiais ao mesmo tempo em que os muros eram explodidos.
A falta de informações e a troca de tiros, que deixou dois presos mortos, provocou apreensão do lado de fora. Em entrevista à Rádio Banda B, uma senhora, que pediu anonimato, foi visitar o marido e relatou o pânico. "Estamos aqui do lado de fora tentando entender o que aconteceu", afirmou.
Por causa da fuga, a polícia promoveu bloqueios nas estradas próximas, como a BR-116 e o Contorno Leste.