O Brasil liberou os cidadãos dos Estados Unidos, Japão, Austrália e Canadá de precisarem de visto para entrar no país. A medida é unilateral, ou seja, não vale para brasileiros que queiram entrar nesses países. Em contrapartida, funcionários do governo dos EUA são proibidos de usar transporte coletivo na Região Metropolitana do Recife (RMR) e de circular pela praia do Pina, Zona Sul da capital pernambucana, na região entre a Rua Dona Benvinda de Farias e o bairro de Brasília Teimosa. Ambos devem ser evitados por conta da criminalidade.
As recomendações para turistas e funcionários feitas pela Embaixada dos Estados Unidos em Brasília foram publicadas no site do Departamento de Estado Americano no último dia 6 de fevereiro. Já a liberação de visto para cidadãos americanos em visita ao Brasil deve vigorar a partir do dia 17 de junho.
O texto também cita como áreas proibidas para funcionários as cidades nos arredores de Brasília, no Distrito Federal, conhecidas como “cidades-satélite”, as trilhas entre o Cristo Redentor e o Corcovado, no Rio de Janeiro. As regiões de fronteira do Brasil, com exceção de Foz do Iguaçu e Pantanal, também estão proibidas de serem visitadas.
As fronteiras com a Venezuela, Colômbia, Peru, Bolívia, Guiana, Suriname e Paraguai só podem ser visitadas com autorização prévia do governo americano.
Para demais turistas, as mesmas áreas são classificadas como não recomendadas pelo governo americano. O texto cita o avanço dos assaltos, homicídios e crime organizado no Brasil. Em seguida, lista uma série de recomendações para turistas:
O governo dos EUA também recomenda que os turistas entrem em programas de apoio para viajantes e se informem pelo site do setor de Segurança Diplomática do Departamento de Estado Americano.
O texto também fala para que as favelas e comunidades urbanas pobres sejam evitadas por cidadãos americanos. Funcionários do governo só podem entrar nessas áreas com autorização prévia do Departamento de Estado. Veja o documento* da Embaixada dos Estados Unidos.
*O texto está em inglês