Polícia investiga se sequestrador de ônibus no Rio teve ajuda

O jovem de 20 anos permaneceu por três horas e meia com 37 reféns dentro de um ônibus
ABr
Publicado em 20/08/2019 às 17:34
Foto: Foto: Mauro Pimentel / AFP


A Polícia Civil está investigando se Willian Augusto da Silva, de 20 anos, sequestrador de um ônibus na Ponte Rio-Niterói, teve ajuda de alguém no planejamento ou execução do crime na manhã desta terça-feira (20). Silva permaneceu por três horas e meia com 37 reféns parados na altura do vão central, na pista sentido Rio. Os passageiros foram ouvidos durante essa tarde na Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo (DHNSG).

O diretor da Divisão de Homicídios, delegado Antônio Ricardo, confirmou que todas as hipóteses, incluindo a possível participação de outras pessoas, estão sendo analisadas. “A investigação começou agora. É prematuro darmos uma posição neste sentido, mas não descartamos essa hipótese”, respondeu o delegado aos jornalistas, à saída da DHNSG.

Antônio Ricardo disse que Willian não tinha antecedentes criminais. Segundo o delegado, as pessoas ainda estavam bastante abaladas emocionalmente após ficarem por todo o período dentro do ônibus. “As vítimas estavam muito nervosas, mas conseguimos acalmá-las e orientá-las. Elas tiveram toda a assistência possível, inclusive psicológica. Sem dúvida foi um episódio muito traumático, mas fizemos de tudo para isso se minimizasse para essas vítimas”, contou o delegado. Apesar dos depoimentos terem sido prestados na DHNSG, as investigações posteriores passarão a ser feitas pela Delegacia de Homicídios da cidade do Rio de Janeiro.

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